segunda-feira, 27 de maio de 2013

Grêmio


Grêmio                                                                
Nome: Grêmio Football Porto-Alegrense
Apelido: Imortal Tricolor
Data de fundação: 1903
Localização: Largo dos Campeões, s/n, Porto Alegre-RS
Estádio: Olímpico
Maior Artilheiro: Alcindo (264 gols)


 Histórico 
A história da fundação do Grêmio é das mais curiosas. Consta que, no começo do século 20, ingleses e alemães que jogavam em um clube de Porto Alegre resolveram fazer uma exibição. Em dado momento, a bola do jogo furou, e os atletas tiveram de pedir uma emprestada a um espectador, Cândido Dias da Silva. Após a partida, Cândido recebeu uma aula de futebol dos jogadores e ouviu deles as instruções para montar um clube de futebol. Dias depois, ele estava junto com outros 31 rapazes fundando o Grêmio Football Porto-Alegrense, em 1903.
O primeiro passo da agremiação foi a compra de um local para a prática da modalidade. A Baixada dos Moinhos de Vento foi adquirida em 1904 e serviu como palco para a recém-fundada equipe por muitos anos. Em campo, ia amealhando glórias simples ao vencer seus principais rivais em confrontos de menor importância. Isso porque o primeiro campeonato organizado do Rio Grande do Sul só seria criado em 1910 (Liga de Clubes de Porto Alegre).
Antes disso, o Grêmio já dava início a uma das maiores rivalidades do país. Em 1909, enfrentou pela primeira vez o Sport Club Internacional, arrasando-o com o sonoro placar de 10 a 0. Pelo campeonato da cidade, conseguiria, nos anos 1910, logo estabelecer domínio. Foi pentacampeão entre 1911 e 1915. Até o fim da década, ainda venceria a disputa mais uma vez (1919).
Outros Estados sentiram a força do Grêmio nos anos 30. À época bicampeão gaúcho (1931 e 1932), o Grêmio testou suas forças contra equipes de outros estados, e até de outros países. Foi feliz. Venceu o Atlético-PR (campeão paranaense), o Santos (campeão paulista), o Botafogo (campeão carioca), o Wanderers (campeão uruguaio) e o Independiente (campeão argentino). Era apenas a primeira das muitas digressões de sucesso do clube pela América.
Aquele momento positivo, porém, estava em xeque pela discussão a respeito da profissionalização ou não dos jogadores. Enquanto o eixo Rio-São Paulo aceitava a mudança no começo dos anos 30, o Rio Grande do Sul só embarcaria na nova onda em 1937, com a criação da Especializada, um departamento profissional filiado à Federação Brasileira de Futebol, em desacordo com a Federação Rio-Grandense de Desportos.
Durante dois anos, existiram dois Estaduais paralelos, que competiam entre si. O Grêmio, ao lado da Especializada, sagrou-se tricampeão metropolitano (1937 a 1939), mas perdeu o Campeonato Gaúcho. Era uma preparação para o que aconteceria na década seguinte.
Mesmo com mais experiência em torneio de grande porte, o Tricolor perderia espaço para o arqui-rival Internacional, que dominou os anos 40 (venceu oito dos dez troféus em disputa). Ao Grêmio restaram as conquistas de 1946 e 1949, solitárias naquele período. Como consolação, mais uma glória internacional e a construção do Estádio Olímpico, à época o maior do país na categoria dos privados, em 1954. Venceu também, em pleno Centenário, o Nacional, do Uruguai, por 2 a 1, na comemoração dos 50 anos do rival.
A confirmação da ascensão veio na segunda metade da década de 50, quando o Tricolor, depois de anos de domínio do Internacional, conseguiu duas seqüências de títulos no Campeonato Gaúcho (cinco de 1956 a 1960 e sete de 1962 a 1968). O hepta, aliás, era uma honra jamais alcançada por nenhuma outra agremiação do Estado. Tudo isso sob o comando de Airton Pavilhão e Alcindo, dois dos maiores jogadores que já vestiram a camisa do clube.
Paralelamente, o Grêmio angariava posições no cenário nacional. Era a equipe gaúcha de maior projeção no país, tendo sido semifinalista da Taça Brasil em três ocasiões (1959, 1963 e 1967). Cedeu também, o lateral-esquerdo Everaldo para a equipe titular do Brasil na Copa do Mundo de 1970, na conquista do terceiro título mundial. Era o primeiro jogador de um time do Rio Grande do Sul a conseguir tal feito.
Viu, porém, o maior rival montar o maior time de sua história. O Inter da década de 70, com Falcão, Valdomiro, Carpegiani e Figueroa, conquistou até o Brasil (bicampeão brasileiro em 1975 e 1976), e dominou ainda mais o Rio Grande do Sul. Conquistou oito títulos estaduais consecutivos (quebrando o recorde gremista da década anterior) e ofuscou o Tricolor.
A volta por cima viria nos anos 80. Com um time experiente, bicampeão gaúcho em 1979 e 1980, o Grêmio conseguiu seu vôo mais alto em 1981. Com um time que tinha jogadores de destaque como Renato Gaúcho, Hugo de León e Paulo Isidoro, foi campeão brasileiro pela primeira vez na sua história. Na decisão, superou o poderoso São Paulo (bi estadual) com gol de Baltazar no Morumbi.
Era o início de uma época de sucessos. No ano seguinte, veio a estréia na Libertadores, que instigou os torcedores. No Brasileiro, a o segundo troféu esteve perto, mas escapou na final diante de um Flamengo diferenciado, com Zico, Andrade, Júnior e companhia.
Depois da glória, porém, sempre há uma desaceleração. Aos poucos, os destaques da equipe foram deixando o clube. De León transferiu-se para o Corinthians em 1985, Renato para o Flamengo em 1986 e Paulo César Caju se aposentou também naquela época. O Grêmio deixou, então, de brigar pelos primeiros lugares em nível nacional, tendo de voltar-se ao Rio Grande do Sul. Aproveitando-se de mau momento do rival Inter, foi pentacampeão estadual entre 1985 e 1990, com Jorge Veras como principal artífice das conquistas.
Ainda naquela década, mais precisamente em 1989, venceu a primeira Copa do Brasil, com jovens como Cuca e Caio no elenco e o experiente Mazarópi no gol. Esses, no entanto, também deixariam logo o Olímpico, que viveu sua primeira experiência realmente traumática em 1991.
Com uma campanha medíocre (19º de 20 participantes), o Grêmio foi rebaixado à segunda divisão do Campeonato Brasileiro pela primeira vez. Em 1992, disputou a Segundona e não conseguiu o acesso em campo, mas foi erguido pelo tapetão dos dirigentes, que “reorganizaram” a lista de participantes no ano seguinte.
A má fase, então, deu lugar a um novo Grêmio. Com Luiz Felipe Scolari no comando, o Tricolor viveu um de seus melhores momentos na história. Começou vencendo a Copa do Brasil de 1994, em final contra o Ceará. No ano seguinte, na Copa Libertadores, o time de Dinho, Adílson, Danrlei, Carlos Miguel, Paulo Nunes, Arce e Jardel eliminou o poderoso Palmeiras no caminho da final contra o Nacional, da Colômbia.
Na decisão, fez 3 a 1 em Porto Alegre, e garantiu o caneco com um empate por 1 a 1 fora de casa. No Japão, contra o Ajax, da Holanda, segurou o empate por 0 a 0 com um a menos, mas perdeu o Mundial Interclubes nos pênaltis.
Começava, então, um breve período de incertezas. Por dois anos, o Grêmio não brigou por nada, ficando longe dos principais clubes do país. Cresceu em 1999, com a revelação de Ronaldinho Gaúcho. O fenômeno foi à seleção brasileira com rapidez e recolocou o clube no caminho das conquistas. Decidiu o Gaúcho daquele ano com show na final contra o Inter e comandou a equipe semifinalista na Copa João Havelange (Brasileiro) de 2000.
Sua saída conturbada, em 2001, para o PSG, da França, não desarmou a estrutura montada. Com o novato Tite no comando, o Grêmio de Marcelinho Paraíba e Zinho fez grande campanha e foi novamente campeão da Copa do Brasil, desta vez sobre o Corinthians. No ano seguinte, chegou às semifinais da Libertadores, mas foi derrotado nos pênaltis pelo Olimpia, do Paraguai.
Mais uma vez, o bom momento precedeu o fracasso retumbante. A mesma equipe que brigava pelo título continental em 2003, ano do centenário gremista, lutou para não cair no Brasileirão, escapando só na última rodada. Os dirigentes, porém, não aprenderam
 com os próprios erros, e o time repetiu o desempenho e 2004, desta vez caindo para a Segundona.
O fundo do poço parecia bem perto. O Grêmio não só estava prestes a disputar a Série B como também ia mal no Gaúcho, sendo eliminado pelaUlbra. Trouxe, então, o novato Mano Menezes para o comando técnico. O resultado foi uma equipe aguerrida, comandada pelo jovem Anderson, que conseguiu, de maneira heróica, o acesso e o título.
No dia 26 de novembro de 2005, precisava de um empate contra o Náutico, em Pernambuco, para voltar à elite. Aos 35min do segundo tempo, já com um homem a menos, viu o árbitro marcar um pênalti a favor dos donos da casa. Revoltados, os jogadores tricolores paralisaram o confronto durante 20 minutos, que resultaram em outras três expulsões. Gallatto, porém, defendeu a cobrança, aliviando os torcedores, que passaram a comemorar o gol de Anderson no contra-ataque.
Aquela geração recém-promovida faria história dois anos depois. Após um bom Brasileiro que garantiu vaga na Libertadores, o Grêmio conseguir ir à final continental eliminando Santos e São Paulo no caminho, mas acabou caindo diante do Boca Juniors. 

Mascote
A mascote do Grêmio é um mosqueteiro vestido com as cores do clube, criado pelo cartunista Pompeo na década de 40.


Mascote do Grêmio
Artilharia

O maior artilheiro da história do Grêmio é o atacante Alcindo, que defendeu o clube entre 1964 e 1971 e depois em 1977. Ao todo, ele balançou as redes adversárias em 264 oportunidades.

Principais títulos

Campeonato Gaúcho
1921192219261931
1932194619491956
1957195819591960
1962196319641965
1966196719681977
1979198019851986
1987198819891990
1993199519961999
2001200620072010
Copa Sul
1999

Campeonato Brasileiro
19811996
Campeonato Brasileiro da Série B
2005
Copa do Brasil
1989199419972001
Taça Libertadores da América
19831995
Mundial Interclubes
1983
Recopa Sul-Americana
1996



Hino e uniforme do Grêmio

Até a pé nos iremos
Para o que der e vier
Mas o certo é que nós estaremos
Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver
Cinquenta anos de glória
Tens imortal tricolor
Os feitos da tua história
Canta o Rio Grande com amor
Nós como bons torcedores
Sem exitarmos sequer
Aplaudiremos o Grêmio
Aonde o Grêmio estiver
Lara o craque imortal
Sobe seu nome elevar
Hoje com o mesmo ideal
Nós saberemos te honrar

Crédito: MBPress
Grêmio
Uniforme titular

Crédito: MBPress
Grêmio
Uniforme reserva


FORMAÇÃO
1DidaGoleiro11Marco AntônioMeio-campista
12Marcelo GroheGoleiro17FernandoMeio-campista
15BressanGoleiro25Jean DerettiMeio-campista
24BusattoGoleiro29AdrianoMeio-campista
-FollmannGoleiro-Diego FabianMeio-campista
-MatheusGoleiro-Facundo BertoglioMeio-campista
2ParáDefensor-MatheusMeio-campista
3CrisDefensor-BitecoMeio-campista
4WerleyDefensor-WanglerMeio-campista
13Alex TellesDefensor-Lucas GabrielMeio-campista
14Douglas GrolliDefensor-GérsonMeio-campista
18Tony EwertonDefensor-Maximiliano RodríguezMeio-campista
20SaimonDefensor-CalysonMeio-campista
27Andre SantosDefensor8Eduardo VargasAtacante
-TingaDefensor19Willian JoséAtacante
-Rafael ThyereDefensor21Yuri MamuteAtacante
-Marcelo HermesDefensor26WellitonAtacante
-JonathanDefensor28Hernán BarcosAtacante
-RamiroDefensor30KléberAtacante
-Fabio AurelioDefensor-Diego TestaAtacante
-GabrielDefensor-Lucas CoelhoAtacante
-AlexandreDefensor-PaulinhoAtacante
5SouzaMeio-campista-André LuisAtacante
6MisaelMeio-campista-Gustavo XuxaAtacante
7ElanoMeio-campista-Vanderlei LuxemburgoTécnico
10Zé RobertoMeio-campista



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