sexta-feira, 31 de maio de 2013

Vitória

Vitória
Nome: Esporte Clube Vitória
Apelido: Leão da Barra, Rubro-Negro                                                                   
Data de fundação: 1899
Localização: Estrada de Canabrava s/nº, Salvador-Bahia
Estádio: Manoel Barradas (Barradão)Maior artilheiro: Allan Delon (84 gols)Vitória

  
Histórico

O Esporte Clube Vitória foi fundado em 13 de maio de 1899 e é um dos mais antigos times do futebol brasileiro. A associação foi criada pelos irmãos Artur e Artêmio Valente, que trouxeram o esporte da Inglaterra.
A agremiação foi batizada com o nome de Club de Cricket Vitória, pois era voltada para este tipo de esporte. Apenas no ano seguinte, em 1900, aderiu ao futebol e, a partir daí, surgiu um dos times mais tradicionais do país.
Formado por jovens atletas da alta sociedade baiana, o clube disputou sua primeira partida oficial em 1901 e venceu o International por 3 a 2. Com o passar dos anos, novas equipes foram criadas no Estado e, em 1904, o Leão da Barra foi um dos fundadores da Liga de Futebol da Bahia, entidade organizadora do primeiro campeonato estadual de futebol.
O primeiro título do clube veio em 1908 com a conquista da competição baiana. No ano seguinte, mais um triunfo e, desde então, o Vitória deixou de ser uma “zebra” e passou a ser respeitado e temido no Estado.
O rubro-negro se firmava no cenário nacional ao se sagrar campeão em várias modalidades esportivas, mas não repetia o mesmo sucesso dentro de campo. A equipe estagnou e voltou a ser campeã apenas na década de 50, mais precisamente em 1953.
Apesar dos títulos do Campeonato Baianoem 1964, 65, 72, 80, 85 e 89, o Vitória teve seu auge na década de 90. O time se afirmou como um dos “grandes” do Estado ao lado do Bahia e chegou perto de conquistar o título mais importante de sua história, o Campeonato Brasileiro.
O Leão chegou à decisão do título nacional em 1993, após conquistar o acesso à elite do futebol nacional no ano anterior, e tinha um elenco recheado de jovens jogadores como: Dida, Vampeta, Alex Alves, Roberto Cavalo e Paulo Isidoro. O adversário na final foi o Palmeiras. O time paulista não vencia o Brasileirão há 20 anos e, contra o estreante em decisões, levou a melhor.
No primeiro jogo disputado em Salvador, houve vitória alviverde por 1 a 0, com gol de Edílson. Na partida de volta, em São Paulo, o Palmeiras venceu novamente, desta vez por 2 a 0, com gols de Evair e Edmundo e garantiu o título.
Além do vice-campeonato brasileiro, o Rubro-Negro baiano chegou às semifinais da competição nacional de 1999, quando foi eliminado peloAtlético-MG e também conquistou o campeonato estadual por seis vezes nessa década – 1990, 92, 95, 96, 97 e 99 – fora os dois títulos da extinta Copa do Nordeste, em 1997 e 1999.
O Vitória iniciou o Século 21 mantendo o domínio do Campeonato Baiano e, após alcançar às semifinais da Copa do Brasil em 2004, o time entrou em um dos piores períodos de sua história, culminando no rebaixamento para a Série C do Brasileiro em 2005.
O Rubro-negro conquistou o estadual em 2000, 02, 03, 04, 05 – de forma invicta – e em 2007 e 2008. O sucesso da equipe no cenário nacional não era o mesmo desenvolvido na Bahia e o time, depois de alternar boas e más campanhas no Brasileirão, acabou rebaixado para Série B em 2004.
Além do péssimo desempenho, o time não tinha recursos para montar uma boa equipe. Mesmo com um elenco razoável para a disputa da segunda divisão, o Vitória não conseguiu se manter no segundo escalão e, na última rodada, juntamente com o rival Bahia, caiu novamente de divisão, chegando ao fundo do poço.
Os baianos conseguiram reagir e permaneceram apenas um ano na terceira divisão. Em 2006, o Rubro-Negro conseguiu voltar à segunda divisão e garantiu uma das vagas com duas rodadas de antecedência. No ano seguinte, em 2007, mais um acesso, desta vez para retornar à elite do futebol brasileiro, palco de grandes jogos do clube.

Mascote


A mascote do Vitória é o Leão Imperial. O animal foi escolhido por ser símbolo de força e raça, características de equipes vitoriosas. O leão é alvo de diversas promoções da agremiação e faz sucesso, principalmente, com os torcedores mirins do clube.
                                                                 Mascote do Vitória

Ídolos, títulos e artilharia

O atacante Mário Sérgio Pontes de Paiva, hoje treinador de futebol, foi um dos maiores nomes na história do rubro-negro. Contratado do Flamengo em 1971, o jogador permaneceu na equipe até 1975. Nesse período venceu o Campeonato Baiano de 1972 e foi eleito por duas vezes o melhor meio-campo do Brasileirão.
Ao lado de Mário Sérgio, André Catimba formou um dos melhores ataques do futebol baiano. O atacante defendeu a equipe de 1971 a 1975 e até hoje é um dos maiores ídolos do time.
Outra grande figura da história do Vitória foi o meio-campista Roberto Cavalo. Conhecido por seu forte chute e pela perfeição nas cobranças de falta, ele foi peça importante no vice-campeonato brasileiro em 1993, no único ano em que defendeu o time.
O Vitória, no decorrer de toda sua história, sempre revelou bons jogadores para o futebol brasileiro e mundial. Entre eles estão Bebeto, Dida, Júnior, Nádson, Vampeta e Alex Alves.
A maior revelação surgida no Esporte Clube Vitória foi o tetracampeão mundial Bebeto. O jogador iniciou sua carreira nas categorias de base do rubro-negro em 1981 e suas boas atuações despertaram o interesse de grandes times do futebol brasileiro.

Vencedor da Copa do Mundo de 1994 com a seleção brasileira, o atacante acabou negociado com o Flamengo em 1983. O jogador ganhou projeção internacional e rodou por vários clubes do país e do mundo, até retornar ao Leão em 1997.
Nessa sua segunda passagem pela equipe, o centroavante ajudou o time a conquistar o Campeonato Baiano e a Copa do Nordeste deste ano, antes de deixar mais uma vez a cidade de Salvador. Em 2000, Bebeto teve mais uma rápida estadia no clube baiano, mas acabou se transferindo para o Vasco da Gama.

Artilharia

O maior artilheiro da história do Vitória é o meia-atacante Allan Delon. O jogador foi formado nas categorias de base da equipe e estreou como profissional em 1997. Durante as duas passagens que teve no clube – de 1997 a 2003 e em 2004 – ele marcou 84 gols em 268 jogos e conquistou dois Campeonatos Baianos, em 2000 e 2002, e duas Copas do Nordeste, em 1997 e 1999.
Principais títulos
Campeonato Baiano
1908190919531955
1957196419651972
1980198519891990
1992199519961997
1999200020022003
200420052007
2008
20092010






Copa do Nordeste

199719992003
Vice-campeão brasileiro Série A
1993
Vice-campeão brasileiro Série B
1992
Vice-campeão brasileiro Série C
2006


Hino e uniforme do Vitória

Eu sou um nome na História
Eu sou Vitória com emoção.
Eu sou um grito de glória
Eu sou Vitória de coração.
Ô..ô..ô…Ô..ô..ô..
Ô..ô..ô…Ô..ô..ô..
Eu sou Leão da Barra, tradição
Eu sou vermelho e preto.
Eu sou paixão
Pelos campos do Brasil
Nosso grito já se ouviu…
ô..ô..ô…Ô..ô..ô..

Eu sou um nome na História
Eu sou Vitória com emoção.
Eu sou um grito de glória
Eu sou Vitória de coração.
ô..ô..ô…Ô..ô..ô..
Ô Vitória!





FORMAÇÃO
-Luis GustavoGoleiro-Renato CajáMeio-campista
-Eliton DeolaGoleiro-Damián Ariel EscuderoMeio-campista
-WilsonGoleiro-Vander Luiz Silva SouzaMeio-campista
6Victor RamosDefensor-Michel Miguel da SilvaMeio-campista
-CarlinhosDefensor-Edson MagalMeio-campista
-Reniê Almeida da SilvaDefensor-Fernando Paixão da SilvaMeio-campista
-GabrielDefensor-MineiroMeio-campista
-David BrazDefensor-Luis AlbertoMeio-campista
-CardosoDefensor-NetoMeio-campista
-NinoDefensor-JocianoMeio-campista
-RomárioDefensor-Gabriel SoaresMeio-campista
-Leilson OliveiraDefensor-DineiAtacante
-DanklerDefensor-Marcelo de Paixão Ramos NicácioAtacante
-MansurDefensor-WillieAtacante
-MarcosDefensor-Alan PinheiroAtacante
-JosuéDefensor-Pedro OldoniAtacante
-Victor Ramos FerreiraDefensor-Lucio MaranhãoAtacante
-FabrícioDefensor-Caio JúniorTécnico












Vasco da Gama

Vasco da Gama
Nome: Club de Regatas Vasco da Gama
Nome: Club de Regatas Vasco da Gama
Apelidos: Bacalhau; Gigante da Colina
Data de Fundação: 1898
Localização: Rua General Almério de Moura, 131
 - Bairro Vasco da Gama
Rio de Janeiro – RJ
Estádio: São Januário
Maior Artilheiro: Roberto Dinamite (708 gols)



Histórico
Fundado no dia 21 de Agosto de 1898, por um grupo de amigos praticantes de remo, o Club de Regatas Vasco da Gama teve apoio, na sua criação, de caixeiros portugueses que também tinham interesse em praticar o esporte. Sem ainda pensar no futebol, o clube carioca foi ganhando nome na cidade do Rio de Janeiro devido aos seus primeiros títulos no remo, atividade esportiva muito popular naquela época.
Já em 1900, quando Vasco e Flamengo nem cogitavam a possibilidade de praticar o esporte bretão, as duas agremiações deram início a uma das maiores rivalidades entre clubes do cenário esportivo mundial. Neste ano, em um páreo homônimo do clube da Gávea, as equipes de remo das duas entidades se enfrentaram, pela primeira vez, e o barco vascaíno acabou como o grande vencedor. Assim, foi dada a largada para a impressionante disputa pela superioridade entre flamenguistas e vascaínos, que perdura até os dias atuais.
No início da década de 10, começaram a surgir os primeiros clubes de futebol na cidade do Rio de Janeiro, dentre eles, alguns formados por portugueses que habitavam a região. Porém, o único clube de origem portuguesa que conseguiu se firmar foi o Lusitânia, o qual somente aceitava atletas que tivessem nascido em Portugal.
Com a popularidade do esporte aumentando, o Vasco, até então restrito à prática do remo, passou a demonstrar interesse em montar uma equipe de futebol. A solução encontrada foi uma fusão com o Lusitânia, que não podia participar da Liga Metropolitana por não ter jogadores brasileiros em seu quadro.
Após muitas conversas com a diretoria vascaína, o clube luso resolveu ceder a união e um time de atletas brasileiros e portugueses foi formado. Sendo assim, em 1915, o Vasco da Gama dava início a sua história no meio do futebol.
Até chegar à elite do esporte do bretão, o Gigante da Colina passou sete anos na terceira e segunda divisões, conseguindo o acesso para a primeira apenas em 1922, ao derrotar o Carioca na final da Série B, por 8 a 3.
Logo nos primeiros anos em que disputou a primeira divisão do Campeonato Estadual, o clube cruzmaltino sagrou-se bicampeão (1923 e 1924) e contrariou a tudo e a todos escalando um time de negros e operários. As principais equipes da época, comoFlamengoBotafogoAmérica e Fluminense, eram formadas, basicamente, por jovens jogadores da elite carioca.
Esses contrastes e essas vitórias não agradaram aos responsáveis pelo futebol do Rio de Janeiro. Seus adversários iniciaram uma investigação baseada em denúncias de que os atletas vascaínos recebiam salários para jogar, prática proibida pela organização da Liga Metropolitana, já que o esporte no país ainda era considerado amador.
Para burlar a organização do campeonato, o Vasco providenciou junto aos comerciantes portugueses a “contratação” dos atletas do clube, justificando assim o recebimento de salário por parte dos jogadores. Porém, mesmo que de forma velada, o que mais incomodava as autoridades do futebol da época era a origem dos jogadores vascaínos.
Pobres, negros, mulatos e operários ganharam espaço no esporte bretão, anteriormente considerado uma diversão para a elite, graças à iniciativa do Club de Regatas Vasco da Gama. A entidade deixou de lado o preconceito e, diferentemente das outras associações, passou a aceitar atletas de origens mais humildes no quadro esportivo da agremiação.
Mas a louvável atitude dos membros do clube luso-brasileiro custou caro ao time da cruz de malta. Em uma manobra política para afastar o Vasco do futebol, seus adversários se desvencilharam da Liga Metropolitana e criaram a Associação Metropolitana, não aceitando o ingresso do time vascaíno.

Imagem cedida pelo Clube de Regatas Vasco da Gama
Vasco/Divulgação
Com a alegação de que o time cruzmaltino era formado por atletas de profissão duvidosa e não contava com um estádio em boas condições, os dirigentes das outras agremiações conseguiram seu objetivo: o Vasco estava de fora do Campeonato Estadual.
Somente em 1925, após o pedido do dirigente do Botafogo Carlito Rocha, o Gigante da Colina foi admitido na Associação Metropolitana e voltou a disputar a competição junto dos outros grandes clubes da cidade.
Porém, os dirigentes vascaínos ainda estavam engasgados com o preconceito do qual haviam sido vítimas. Para não dar mais espaço a manobras com intuito de afastar o clube dos principais torneios, a entidade recolheu uma boa quantia de associados e simpatizantes, em sua maioria comerciantes portugueses, para a construção de um estádio digno de um time campeão. Em 1927, foi inaugurado o Estádio São Januário, a casa do Club de Regatas Vasco da Gama.
Com um local propenso à prática do esporte e com o fim das atitudes preconceituosas das quais sofreu, o Vasco pôde crescer e conquistou mais quatro títulos estaduais (1929, 1934, 1936 e 1945) antes de iniciar sua primeira época de ouro: o Expresso da Vitória.
Djalma, Maneca, Friaça, Lelé e Chico formaram um dos ataques mais arrasadores da história do futebol do Rio de Janeiro. Nos campeonatos estaduais de 1947 e 1949, quando o clube cruzmaltino sagrou-se campeão invicto, os craques vascaínos marcaram 152 gols em apenas 40 partidas disputadas, alcançando a incrível média de 3,8 gols por jogo.
Além das conquistas regionais, e de ceder boa parte do elenco para a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1950, ano em que mais uma vez conquistou o Estadual, o Expresso da Vitória triunfou também, de forma invicta, no Torneio dos Campeões Sul-americanos, em 1948. A equipe vascaína desbancou o grande favorito River Plate, do craque Di Stéfano, e o Nacional, do Uruguai, do artilheiro Atílio Garcia.
Após mais um título estadual, em 1952, o Expresso da Vitória não resistiu à renovação de elenco natural em qualquer clube de futebol, e acabou sendo desfeito. O Gigante da Colina continuou tendo sucesso nas competições regionais, mas nada que lembrasse a forma arrebatadora com que o Expresso derrotava seus adversários.
O primeiro título nacional veio apenas em 1974, quando o time liderado por Roberto Dinamite, Alcir e Jorge Carvoeiro derrotou o Cruzeiro na final, por 2 a 1, e sagrou-se campeão brasileiro.
Quinze anos depois, em 1989, a equipe do técnico Nelsinho, que contava com jogadores como Acácio, Luís Carlos Winck, Bebeto e Sorato, conquistou o bicampeonato brasileiro. Em uma partida emocionante, com um gol de cabeça de Sorato aos 40 minutos do segundo tempo, o Vasco derrotou o São Paulo, em pleno Morumbi, e ficou com a taça daquele ano.
Mas o Gigante da Colina queria mais. Na década seguinte, mais especificamente em 1997, o time de São Januário iniciou um dos melhores momentos da história do clube. Daquele ano até 2000, o Vasco conquistou diversos títulos importantes e encheu de alegria os seus torcedores.
No Brasileirão de 1997, quando Edmundo foi artilheiro da competição, marcando 29 gols e quebrando o recorde anterior que era de Reinaldo, um time de jogadores jovens e experientes encantou todo o país com um belíssimo futebol. O titular era formado por Carlos Germano; Válber, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho, Nasa, Juninho Pernambucano e Ramón; Edmundo e Evair.
Em 1998, por ter se sagrado campeão nacional no ano anterior, o Vasco disputou a Taça Libertadores da América e, com uma campanha irretocável, conquistou mais um caneco sul-americano para a história do clube. Com uma nova dupla de ataque, formada por Luizão e Donizete, o time cruzmaltino superou o Barcelona de Quayaquil na final e trouxe o título para o Brasil. No meio-campo, Juninho Pernambucano continuava a ser o grande maestro da equipe, com sua garra e habilidade fora do comum.
O ano de 1999, por mais que não tenha sido recheado de conquistas importantes para os vascaínos, não passou em branco. A equipe, que estava sofrendo uma reformulação, manteve a base vencedora de 1997 e 1998 e foi campeã do extinto Torneio Rio-São Paulo.
Porém, o ano 2000 reservava muitas alegrias aos torcedores cruzmaltinos. Em uma final histórica contra o Palmeiras, o clube de São Januário conquistou a Copa Mercosul de maneira emocionante. A primeira partida, disputada no Rio de Janeiro, terminou 2 a 0 a favor dos cariocas. No segundo confronto, o Vasco foi à cidade paulista com a vantagem de apenas empatar para levar o título, mas acabou derrotado por 1 a 0, forçando a disputa de um terceiro jogo.
Quem ganhasse, ficaria com o título. Mas o que parecia fácil se tornou um drama. Em um primeiro tempo apático da equipe do Rio, os palmeirenses aproveitaram para “liquidar” com o jogo: 3 a 0 na etapa inicial. Nem o mais otimista dos vascaínos acreditava na reversão daquele placar. Contrariando a lógica, o improvável aconteceu. Com gols de Romário (3) e Juninho Paulista, o Vasco conseguiu uma das viradas mais espetaculares do futebol e levantou a taça da Copa Mercosul do ano 2000.
Algumas semanas depois da conquista, o Gigante da Colina começou a decidir, contra o São Caetano, o título de campeão brasileiro. Na primeira partida, disputada no Palestra Itália, igualdade de 1 a 1 no placar. Porém, esse torneio do fim do século 20, só conheceu seu vencedor no século 21. A segunda partida da final, originalmente marcada para o dia 30 de dezembro, foi interrompida nos minutos iniciais da primeira etapa, devido a um acidente nas arquibancadas do estádio de São Januário.
Com a proximidade do fim do ano, o jogo foi remarcado para o dia 18 de janeiro de 2001, no Maracanã. O Vasco venceu por 3 a 1 e conquistou o último título de grande importância de sua história: o tetracampeonato Brasileiro.
Mascote

Devido ao grande apoio dos portugueses na fundação do clube, e também na construção do estádio de São Januário, a mascote do Vasco é a imagem de um típico comerciante português: barrrigudo, de bigode e com um lápis preso na orelha direita.
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Mascote do Vasco

Ídolos, títulos e artilharia

Os craques do Expresso da Vitória
Djalma, Maneca, Friaça, Lelé e Chico formaram um dos ataques mais arrasadores da história do futebol do Rio de Janeiro. Nos campeonatos estaduais de 1947 e 1949, quando o clube cruzmaltino sagrou-se campeão invicto, os craques vascaínos marcaram 152 gols em apenas 40 partidas disputadas, alcançando a incrível média de 3,8 gols por jogo. Além dos títulos estaduais, o time que ficou conhecido como o “Expresso da Vitória” venceu o Campeonato Sul-Americano de Campeões, também de forma invicta, em 1948.
Mesmo essa fase vencedora do clube tendo acontecido na primeira metade do século passado, até hoje, na voz de jovens torcedores que não tiveram a oportunidade de ver estes jogadores em ação, o elenco do Expresso é reverenciado e recebe o devido valor em forma de música: “Vasco tua glória é a tua história. É relembrar o Expresso da Vitória”.
Roberto Dinamite
Maior artilheiro da história do clube, com 708 gols marcados, o atacante Roberto Dinamite é o grande ídolo da torcida vascaína. É dele também o recorde de partidas oficiais disputadas com a camisa do Vasco: 1.108 jogos.
Roberto despontou para o futebol em 1970, já com a camisa do Gigante da Colina. Permaneceu no clube até 1979, quando se transferiu para o Barcelona. Após um ano de atuações medianas na Espanha, o craque retornou para São Januário, em 1980.
Edmundo, o herói do título brasileiro de 1997
O craque, que virou deputado estadual pelo Rio de Janeiro, tentou, em três oportunidades que não obtiveram sucesso, tornar-se presidente do Vasco. E após desentendimentos com a atual diretoria, o maior ícone da historia do clube foi proibido de entrar em São Januário.

No Campeonato Brasileiro de 1997, quando o Vasco conquistou seu terceiro título nacional, Edmundo foi o principal responsável pela belíssima campanha feita pelo Gigante da Colina. Com partidas memoráveis e quebra de recordes, o craque entrou de vez para a seleta galeria de ídolos da torcida vascaína.
Juninho Pernambucano: “Reizinho” de São Januário
Revelado pelo Sport Recife, Juninho Pernambucano chegou ao Vasco em 1995, onde ficou até 2001. Admirado pelos torcedores por marcar e apoiar muito bem, o jogador rapidamente caiu nas graças da galera. Sempre muito lutador em campo, Juninho se identificou com o clube cruzmaltino e ganhou o apelido de “Reizinho de São Januário”.
Romário, o artilheiro dos 1000 gols
Um dos maiores jogadores de toda a história do futebol mundial começou a jogar profissionalmente pelo Vasco, em 1985. Romário de Souza Faria, o Romário, já disputou mais de 400 partidas pelo time cruzmaltino, marcando 326 gols.

Imagem cedida pelo Clube de Regatas Vasco da Gama
Vasco/Divulgação
Crédito: Maurício Val/VipComm
O mais importante deles, o milésimo de sua carreira, foi feito em 20 de maio de 2007, no estádio de São Januário, diante do Sport Club do Recife. O lance, que originou o pênalti convertido por Romário, iniciou nos pés de Tiago Maciel. O lateral cruzou para a área buscando o Baixinho, mas o zagueiro adversário, Durval, interrompeu a progressão da jogada com o braço. O árbitro Giuliano Bozzano não teve dúvidas e assinalou a penalidade.

Além de ter a camisa 11 imortalizada pelo clube em sua homenagem, no dia 18 de agosto de 2007, o jogador recebeu uma honraria ainda maior. Foi inaugurada no gramado de São Januário, atrás do gol do parque aquático, uma estátua, feita em bronze, lembrando o eterno craque do futebol mundial.

Artilharia

O atacante Roberto Dinamite, que jogou no clube durante 21 anos, em um total de quatro passagens por São Januário, é o maior goleador da história da agremiação. O jogador marcou 708 gols com a camisa do Vasco, em 1.108 partidas disputadas.


Principais títulos
Campeonato Brasileiro

1974198919972000

Campeonato Estadual

1923192419291934
1936194519471949
1950195219561958
1970197719821987
1988199219931994
19982003


Campeonato Sul-Americano de Campeões

1948

Taça Libertadores da América

1998

Copa Mercosul

2000

Torneio Rio-São Paulo

195819661999