sexta-feira, 24 de maio de 2013

Corinthians




Corinthians

Nome: Sport Club Corinthians Paulista

Apelido: Timão

Data de Fundação: 1910

Localização: Rua São Jorge, 777, São Paulo-SP

Estádio: Parque São Jorge

Maior Artilheiro: Cláudio (306 gols)
FG

Histórico:


O Corinthians é, tradicionalmente, o time do operariado paulista e, por muito tempo, das classes sociais menos abastadas. Foi assim desde a sua fundação, em 1910, iniciativa de cinco operários, que, inspirados pelo Corinthian Casuals Football Club (clube inglês que estava em excursão no país à época), criaram o Sport Club Corinthians Paulista. O capital necessário para tal movimento veio do alfaiate Miguel Bataglia, considerado o “mecenas” da agremiação.
Nos primeiros anos de sua história, o Corinthians passou boa parte do seu tempo jogando na várzea. Isso porque o futebol na época era restrito à elite, com equipes como São Paulo Athletic, Paulistano, etc. Essas agremiações é que dominavam o Campeonato Paulista, principal competição de clubes do estado.
O Corinthians, aos poucos, consolidava-se como um dos principais clubes do estado, sempre disputando títulos e tendo Neco como seu grande craque. Em 1922, o Alvinegro conseguiria o primeiro dos seus grandes feitos. No ano do Centenário da Independência, o vencedor do Paulista carregaria o título pelo século seguinte. O Timão (que à época ainda não tinha esse apelido) venceu com shows de Neco e Gambarotta, que, na temporada seguinte, garantiriam ao clube o primeiro tri (em 1923 e 1924).
Além de conquistas nos gramados, a década de 20 ainda foi prodigiosa para a agremiação em termos físicos. O Corinthians construiu nada menos que dois estádios em um curto período de tempo. Em 1923 foi o Alfredo Schurig (popular Fazendinha), e cinco anos depois surgia o Parque São Jorge, no bairro do Tatuapé. No fim daquele período, o time ainda alcançaria o segundo tri (1928, 1929 e 1930), com o Esquadrão Mosqueteiro, como ficou conhecida a equipe.

Na década de 40, com o recém-inaugurado Pacaembu como palco dos principais jogos, o Timão encontrava uma nova casa. Logo no ano seguinte, conquistaria o primeiro título da nova fase, com o trio Jango, Brandão e Dino. O restante daquele período, porém, não foi dos melhores. Isso porque o Corinthians passou exatos dez anos sem uma conquista estadual.
Entre os grandes feitos está o tabu de sete anos sem derrotas para o Palmeiras, que foi de 1951 a 1958, o maior de todos os tempos entre os rivais. Outra marca, porém, começou a enegrecer este período da história do clube. A conquista do Campeonato Paulista de 1954 iniciou o maior jejum de títulos do Alvinegro.
Foram 22 anos de espera, que renderam aos corintianos a alcunha de “Fiel Torcida”. Foi também a época em que o Santos passou 11 anos sem perder para o Timão em estaduais, o maior tabu do confronto até hoje. Foi a época em que o clube da Vila Belmiro dominou o futebol mundial. Venceu a maioria dos Paulistas que foram disputados e não deu espaço ao Corinthians. 

O Timão virou piada entre os rivais. O time de 1961, por exemplo, ficou conhecido como “Faz-me Rir” pela sua ineficiência. A inspiração veio de uma música homônima de Edith Veiga. Nem mesmo craques do nível de Roberto Rivellino mudaram essa história. O Reizinho do Parque, como ficou conhecido o habilidoso meia-esquerda, passou dez anos no Parque São Jorge, não levantou nenhuma taça e saiu achincalhado pela torcida após uma perda de título paulista para o Palmeiras, em 1974.

A redenção viria no ano seguinte. Em 1977, a equipe de estrelas como Tobias, Zé Maria, Wladimir, Geraldão e Romeu venceu o Paulistão depois de 22 anos. Na final, contra a Ponte Preta, o ídolo Basílio garantiu o título após Vaguinho e Wladimir pararem na defesa campineira.
Era o começo de um novo tempo no Parque São Jorge. Logo no ano seguinte, o time mais politizado da história do futebol brasileiro começava a ser montado. Chegaram Sócrates, Biro-Biro e Amaral. Depois do fiasco em 1982, quando o time foi mal no Brasileiro e no Paulista, os jogadores se uniram e formaram a Democracia Corinthiana. Com apoio de torcedores intelectuais, os atletas se rebelaram contra o sistema e, em tempos de abertura política, quebraram o regime de concentração e adotaram postura diferenciada dentro e fora dos gramados.
O resultado foi o bicampeonato paulista de 1982 e 1983. Na equipe, além dos já citados Sócrates, Wladimir e Biro-Biro, Zenon, Leão e Casagrande também abrilhantavam o time. O sonho acabaria no ano seguinte, quando o camisa 10 Sócrates foi vendido para a Fiorentina, da Itália. Daí em diante, o Timão só voltou a ter alegrias quando, em 1988, com a força da base, venceu novamente o Estadual. Ronaldo era o goleiro e Viola, recém-promovido, foi o herói da conquista. Na final contra o Guarani, fez o gol que garantiu a taça de carrinho, já na prorrogação.
Era apenas o começo do que seriam os anos 1990, que se iniciaram com a conquista do inédito título brasileiro. Na decisão contra o São Paulo, Neto comandou a equipe que venceu as duas partidas por 1 a 0 (gols de Wilson Mano no primeiro confronto e Tupãzinho no segundo).
A taça seguinte viria dos pés de outra geração. Comandada por Marcelinho Carioca (que, posteriormente, sagraria-se o maior vencedor corintiano de todos os tempos), a equipe que venceu a Copa do Brasil e o Paulista de 1995 tinha também Henrique, Silvinho, Célio Silva, Zé Elias, Bernardo, Souza, Marques e Viola. O herói, no entanto, foi mesmo Marcelinho Carioca, que fez o gol do título nacional no Olímpico, contra o Grêmio. No Estadual, Elivélton garantiu o triunfo sobre o arqui-rival Palmeiras.
Começava, então, a fase de parcerias do Timão. A primeira foi em 1997, com o banco Excel, que trouxe craques como Antonio Carlos, André Luiz, Túlio e Donizete. A equipe chegou a conquistar o Paulista daquele ano, mas correu risco de rebaixamento no Brasileirão.
No ano seguinte, já com o apoio financeiro do fundo de investimentos americano Hicks Muse, o Corinthians, com Gamarra, Vampeta, Edílson e Vanderlei Luxemburgo, alcançou o bi paulista e o segundo Brasileiro de sua história, conquistado em final dramática contra o Cruzeiro de Dida, que, no ano seguinte, viria para o Parque São Jorge junto com o atacante Luizão e ajudaria no bi nacional.
O auge dessa fase apareceu em janeiro de 2000. Na primeira competição mundial de clubes oficializada pela Fifa (sediada no Brasil), o Corinthians venceu o Vasco nos pênaltis na final e ficou com a taça inédita. Meses depois, porém, passaria momentos difíceis, ao ser eliminado pela segunda vez seguida nos pênaltis pelo arqui-rival Palmeiras, dessa vez na semifinal da Copa Libertadores. Irritada com craques como Edílson e Marcelinho (que desperdiçou a última cobrança), a torcida invadiu o Parque São Jorge.
Só que o momento era positivo para o clube. Mesmo com as constantes crises, o Corinthians sempre estava entre os melhores. Em 2001, venceu o Paulista de maneira dramática (estava na zona do rebaixamento quando Vanderlei Luxemburgo chegou e comandou a reação). Em 2002, conquistou a Copa do Brasil e o Torneio Rio-São Paulo sob a batuta do técnico Carlos Alberto Parreira.
O Timão ainda teria um novo grande momento no século 21, em 2005. Apoiado pela força financeira do fundo de investimentos MSI, o Corinthians trouxe os argentinos Tévez e Mascherano e venceu o Brasileiro daquele ano de maneira conturbada, tendo sido beneficiado pela anulação de alguns jogos do torneio por causa de um escândalo de arbitragem envolvendo o juiz Edílson Pereira de Carvalho.
A fase dourada da parceira duraria pouco. No ano seguinte, o Timão naufragou na Libertadores e no Brasileiro. A gota d’água veio em 2007. Em dificuldades financeiras por causa da saída da MSI, o Corinthians não conseguiu um time de qualidade para a disputa do Brasileiro e escreveu o capítulo mais triste de sua história no estádio Olímpico, em Porto Alegre, quando empatou por 1 a 1 com o Grêmio e acabou rebaixado à segunda divisão do Nacional.
Em 2009 o Corinthians contratou Ronaldo e venceu o Campeonato Paulista sem ser derrotado nenhuma vez. 
Mascote

Existem duas versões sobre a adoção do mosqueteiro como mascote do Corinthians. A primeira é do começo do século 20. Na época, Americano, Germânia e Internacional disputavam uma competição entre si pela Liga de Futebol Paulista e eram conhecidos como os “três mosqueteiros”. Quando o Timão passou a competir virou mais um mosqueteiro. Além disso, existe a história de que um jornalista, após uma vitória suada do clube, disse que os jogadores tiveram fibra de mosqueteiro.



Artilharia

O maior artilheiro da história do Corinthians é o centroavante Cláudio, que defendeu o clube de 1945 a 1957, e balançou as redes adversárias em 306 oportunidades.

Principais títulos

Campeonato Paulista
1914
1916
1922
1923
1924
1928
1929
1930
1937
1938
1939
1941
1951
1952
1954
1977
1979
1982
1983
1988
1995
1997
1999
2001
2003
2009

Torneio Rio-São Paulo
1950
1953
1954
1966
2002

Campeonato Brasileiro
1990
1998
1999
2005
2011

Copa do Brasil
1995
2002
2009

Mundial de Clubes da Fifa
2000 e 2012


Hino e uniforme do Corinthians

Salve o Corinthians
O campeão dos campeões
Eternamente
Dentro dos nossos corações
Salve o Corinthians
De tradição e glórias mil
Tu és orgulho
Dos esportistas do Brasil
Teu passado é uma bandeira
Teu presente, uma lição
Figuras entre os primeiros
Do nosso esporte bretão
Corinthians grande
Sempre altaneiro
És do Brasil
O clube mais brasileiro


FORMAÇÃO
1
Goleiro
21
Meio-campista
12
Goleiro
25
Meio-campista
22
Goleiro
32
Meio-campista
-
Goleiro
35
Meio-campista
-
Goleiro
35
Meio-campista
-
Goleiro
-
Meio-campista
2
Defensor
-
Meio-campista
3
Defensor
7
Atacante
4
Defensor
9
Atacante
13
Defensor
11
Atacante
15
Defensor
23
Atacante
16
Defensor
29
Atacante
26
Defensor
31
Atacante
28
Defensor
36
Atacante
39
Defensor
38
Atacante
-
Defensor
-
Atacante
5
Meio-campista
-
Atacante
6
Meio-campista
-
Atacante
8
Meio-campista
-
Atacante
10
Meio-campista
-
Atacante
17
Meio-campista
-
Técnico
20
Meio-campista

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