Corinthians
Nome: Sport Club Corinthians Paulista
Apelido: Timão
Data de Fundação: 1910
Localização: Rua São Jorge, 777, São Paulo-SP
Estádio: Parque São Jorge
Maior Artilheiro: Cláudio (306 gols)
FG
Histórico:
Histórico:
O Corinthians é, tradicionalmente, o time do operariado paulista
e, por muito tempo, das classes sociais menos abastadas. Foi assim desde a sua
fundação, em 1910, iniciativa de cinco operários, que, inspirados pelo
Corinthian Casuals Football Club (clube inglês que estava em excursão no país à
época), criaram o Sport Club Corinthians Paulista. O capital necessário para
tal movimento veio do alfaiate Miguel Bataglia, considerado o “mecenas” da
agremiação.
Nos primeiros anos de sua história, o Corinthians passou boa parte
do seu tempo jogando na várzea. Isso porque o futebol na época era restrito à
elite, com equipes como São Paulo Athletic, Paulistano, etc. Essas agremiações
é que dominavam o Campeonato Paulista, principal competição de
clubes do estado.
O Corinthians, aos poucos, consolidava-se como um dos principais clubes do estado, sempre disputando títulos e tendo Neco como seu grande craque. Em 1922, o Alvinegro conseguiria o primeiro dos seus grandes feitos. No ano do Centenário da Independência, o vencedor do Paulista carregaria o título pelo século seguinte. O Timão (que à época ainda não tinha esse apelido) venceu com shows de Neco e Gambarotta, que, na temporada seguinte, garantiriam ao clube o primeiro tri (em 1923 e 1924).
Além de conquistas nos gramados, a década de 20 ainda foi prodigiosa para a agremiação em termos físicos. O Corinthians construiu nada menos que dois estádios em um curto período de tempo. Em 1923 foi o Alfredo Schurig (popular Fazendinha), e cinco anos depois surgia o Parque São Jorge, no bairro do Tatuapé. No fim daquele período, o time ainda alcançaria o segundo tri (1928, 1929 e 1930), com o Esquadrão Mosqueteiro, como ficou conhecida a equipe.
Na década de 40, com o recém-inaugurado Pacaembu como palco dos principais jogos, o Timão encontrava uma nova casa. Logo no ano seguinte, conquistaria o primeiro título da nova fase, com o trio Jango, Brandão e Dino. O restante daquele período, porém, não foi dos melhores. Isso porque o Corinthians passou exatos dez anos sem uma conquista estadual.
Entre os grandes feitos está o tabu de sete anos sem derrotas para o Palmeiras, que foi de 1951 a 1958, o maior de todos os tempos entre os rivais. Outra marca, porém, começou a enegrecer este período da história do clube. A conquista do Campeonato Paulista de 1954 iniciou o maior jejum de títulos do Alvinegro.
Foram
22 anos de espera, que renderam aos corintianos a alcunha de “Fiel Torcida”.
Foi também a época em que o Santos passou 11 anos sem perder para o Timão em
estaduais, o maior tabu do confronto até hoje. Foi a época em que o clube da
Vila Belmiro dominou o futebol mundial. Venceu a maioria dos Paulistas que
foram disputados e não deu espaço ao Corinthians. O Corinthians, aos poucos, consolidava-se como um dos principais clubes do estado, sempre disputando títulos e tendo Neco como seu grande craque. Em 1922, o Alvinegro conseguiria o primeiro dos seus grandes feitos. No ano do Centenário da Independência, o vencedor do Paulista carregaria o título pelo século seguinte. O Timão (que à época ainda não tinha esse apelido) venceu com shows de Neco e Gambarotta, que, na temporada seguinte, garantiriam ao clube o primeiro tri (em 1923 e 1924).
Além de conquistas nos gramados, a década de 20 ainda foi prodigiosa para a agremiação em termos físicos. O Corinthians construiu nada menos que dois estádios em um curto período de tempo. Em 1923 foi o Alfredo Schurig (popular Fazendinha), e cinco anos depois surgia o Parque São Jorge, no bairro do Tatuapé. No fim daquele período, o time ainda alcançaria o segundo tri (1928, 1929 e 1930), com o Esquadrão Mosqueteiro, como ficou conhecida a equipe.
Na década de 40, com o recém-inaugurado Pacaembu como palco dos principais jogos, o Timão encontrava uma nova casa. Logo no ano seguinte, conquistaria o primeiro título da nova fase, com o trio Jango, Brandão e Dino. O restante daquele período, porém, não foi dos melhores. Isso porque o Corinthians passou exatos dez anos sem uma conquista estadual.
Entre os grandes feitos está o tabu de sete anos sem derrotas para o Palmeiras, que foi de 1951 a 1958, o maior de todos os tempos entre os rivais. Outra marca, porém, começou a enegrecer este período da história do clube. A conquista do Campeonato Paulista de 1954 iniciou o maior jejum de títulos do Alvinegro.
O Timão virou piada entre os rivais. O time de
1961, por exemplo, ficou conhecido como “Faz-me Rir” pela sua ineficiência. A
inspiração veio de uma música homônima de Edith Veiga. Nem mesmo craques do
nível de Roberto Rivellino mudaram essa história. O Reizinho do Parque, como
ficou conhecido o habilidoso meia-esquerda, passou dez anos no Parque São
Jorge, não levantou nenhuma taça e saiu achincalhado pela torcida após uma
perda de título paulista para o Palmeiras, em 1974.
A redenção viria no ano seguinte. Em 1977, a equipe de estrelas como Tobias, Zé Maria, Wladimir, Geraldão e Romeu venceu o Paulistão depois de 22 anos. Na final, contra a Ponte Preta, o ídolo Basílio garantiu o título após Vaguinho e Wladimir pararem na defesa campineira.
A redenção viria no ano seguinte. Em 1977, a equipe de estrelas como Tobias, Zé Maria, Wladimir, Geraldão e Romeu venceu o Paulistão depois de 22 anos. Na final, contra a Ponte Preta, o ídolo Basílio garantiu o título após Vaguinho e Wladimir pararem na defesa campineira.
Era o começo de um novo tempo no Parque São Jorge. Logo no ano
seguinte, o time mais politizado da história do futebol brasileiro começava a
ser montado. Chegaram Sócrates, Biro-Biro e Amaral. Depois do fiasco em 1982,
quando o time foi mal no Brasileiro e
no Paulista, os jogadores se uniram e formaram a Democracia Corinthiana. Com
apoio de torcedores intelectuais, os atletas se rebelaram contra o sistema e,
em tempos de abertura política, quebraram o regime de concentração e adotaram
postura diferenciada dentro e fora dos gramados.
O resultado foi o bicampeonato paulista de 1982 e 1983. Na equipe,
além dos já citados Sócrates, Wladimir e Biro-Biro, Zenon, Leão e Casagrande
também abrilhantavam o time. O sonho acabaria no ano seguinte, quando o camisa
10 Sócrates foi vendido para a Fiorentina, da Itália. Daí em diante, o Timão só
voltou a ter alegrias quando, em 1988, com a força da base, venceu novamente o
Estadual. Ronaldo era o goleiro e Viola, recém-promovido, foi o herói da
conquista. Na final contra o Guarani,
fez o gol que garantiu a taça de carrinho, já na prorrogação.
Era apenas o começo do que seriam os anos 1990, que se iniciaram
com a conquista do inédito título brasileiro. Na decisão contra o São Paulo,
Neto comandou a equipe que venceu as duas partidas por 1 a 0 (gols de Wilson
Mano no primeiro confronto e Tupãzinho no segundo).
A taça seguinte viria dos pés de outra geração. Comandada por
Marcelinho Carioca (que, posteriormente, sagraria-se o maior vencedor
corintiano de todos os tempos), a equipe que venceu a Copa do Brasil e o
Paulista de 1995 tinha também Henrique, Silvinho, Célio Silva, Zé Elias,
Bernardo, Souza, Marques e Viola. O herói, no entanto, foi mesmo Marcelinho
Carioca, que fez o gol do título nacional no Olímpico, contra o Grêmio. No
Estadual, Elivélton garantiu o triunfo sobre o arqui-rival Palmeiras.
Começava, então, a fase de parcerias do Timão. A primeira foi em 1997,
com o banco Excel, que trouxe craques como Antonio Carlos, André Luiz, Túlio e
Donizete. A equipe chegou a conquistar o Paulista daquele ano, mas correu risco
de rebaixamento no Brasileirão.
No ano seguinte, já com o apoio financeiro do fundo de investimentos
americano Hicks Muse, o Corinthians, com Gamarra, Vampeta, Edílson e Vanderlei
Luxemburgo, alcançou o bi paulista e o segundo Brasileiro de sua história,
conquistado em final dramática contra o Cruzeiro de Dida, que, no ano seguinte,
viria para o Parque São Jorge junto com o atacante Luizão e ajudaria no bi
nacional.
O auge dessa fase apareceu em janeiro de 2000. Na primeira
competição mundial de clubes oficializada pela Fifa (sediada no Brasil), o
Corinthians venceu o Vasco nos pênaltis na final e ficou com a taça inédita.
Meses depois, porém, passaria momentos difíceis, ao ser eliminado pela segunda
vez seguida nos pênaltis pelo arqui-rival Palmeiras, dessa vez na semifinal da
Copa Libertadores. Irritada com craques como Edílson e Marcelinho (que
desperdiçou a última cobrança), a torcida invadiu o Parque São Jorge.
Só que o momento era positivo para o clube. Mesmo com as
constantes crises, o Corinthians sempre estava entre os melhores. Em 2001,
venceu o Paulista de maneira dramática (estava na zona do rebaixamento quando
Vanderlei Luxemburgo chegou e comandou a reação). Em 2002, conquistou a Copa do
Brasil e o Torneio Rio-São Paulo sob a batuta do técnico Carlos Alberto
Parreira.
O Timão ainda teria um novo grande momento no século 21, em 2005.
Apoiado pela força financeira do fundo de investimentos MSI, o Corinthians
trouxe os argentinos Tévez e Mascherano e venceu o Brasileiro daquele ano de
maneira conturbada, tendo sido beneficiado pela anulação de alguns jogos do
torneio por causa de um escândalo de arbitragem envolvendo o juiz Edílson
Pereira de Carvalho.
A fase dourada da parceira duraria pouco. No ano seguinte, o Timão
naufragou na Libertadores e no Brasileiro. A gota d’água veio em 2007. Em
dificuldades financeiras por causa da saída da MSI, o Corinthians não conseguiu
um time de qualidade para a disputa do Brasileiro e escreveu o capítulo mais
triste de sua história no estádio Olímpico, em Porto Alegre, quando empatou por
1 a 1 com o Grêmio e acabou rebaixado à segunda divisão do Nacional.
Em 2009 o Corinthians contratou Ronaldo e venceu o Campeonato
Paulista sem ser derrotado nenhuma vez.
Mascote
Existem duas versões sobre a adoção do mosqueteiro como mascote do Corinthians. A primeira é do começo do século 20. Na época, Americano, Germânia e Internacional disputavam uma competição entre si pela Liga de Futebol Paulista e eram conhecidos como os “três mosqueteiros”. Quando o Timão passou a competir virou mais um mosqueteiro. Além disso, existe a história de que um jornalista, após uma vitória suada do clube, disse que os jogadores tiveram fibra de mosqueteiro.
Existem duas versões sobre a adoção do mosqueteiro como mascote do Corinthians. A primeira é do começo do século 20. Na época, Americano, Germânia e Internacional disputavam uma competição entre si pela Liga de Futebol Paulista e eram conhecidos como os “três mosqueteiros”. Quando o Timão passou a competir virou mais um mosqueteiro. Além disso, existe a história de que um jornalista, após uma vitória suada do clube, disse que os jogadores tiveram fibra de mosqueteiro.
Artilharia
O maior artilheiro da história do Corinthians é o centroavante
Cláudio, que defendeu o clube de 1945 a 1957, e balançou as redes adversárias
em 306 oportunidades.
Principais títulos
Campeonato Paulista
Principais títulos
Campeonato Paulista
1914
|
1916
|
1922
|
1923
|
1924
|
1928
|
1929
|
1930
|
1937
|
1938
|
1939
|
1941
|
1951
|
1952
|
1954
|
1977
|
1979
|
1982
|
1983
|
1988
|
1995
|
1997
|
1999
|
2001
|
2003
|
2009
|
Torneio Rio-São Paulo
1950
|
1953
|
1954
|
1966
|
2002
|
Campeonato Brasileiro
1990
|
1998
|
1999
|
2005
|
2011
|
Copa do Brasil
1995
|
2002
|
2009
|
Mundial de Clubes da Fifa
2000 e 2012
|
Hino e uniforme do Corinthians
|
Salve o Corinthians
O campeão dos campeões
Eternamente
Dentro dos nossos corações
O campeão dos campeões
Eternamente
Dentro dos nossos corações
Salve o Corinthians
De tradição e glórias mil
Tu és orgulho
Dos esportistas do Brasil
De tradição e glórias mil
Tu és orgulho
Dos esportistas do Brasil
Teu passado é uma bandeira
Teu presente, uma lição
Figuras entre os primeiros
Do nosso esporte bretão
Teu presente, uma lição
Figuras entre os primeiros
Do nosso esporte bretão
Corinthians grande
Sempre altaneiro
És do Brasil
O clube mais brasileiro
Sempre altaneiro
És do Brasil
O clube mais brasileiro
FORMAÇÃO
1
|
Goleiro
|
21
|
Meio-campista
|
|||
12
|
Goleiro
|
25
|
Meio-campista
|
|||
22
|
Goleiro
|
32
|
Meio-campista
|
|||
-
|
Goleiro
|
35
|
Meio-campista
|
|||
-
|
Goleiro
|
35
|
Meio-campista
|
|||
-
|
Goleiro
|
-
|
Meio-campista
|
|||
2
|
Defensor
|
-
|
Meio-campista
|
|||
3
|
Defensor
|
7
|
Atacante
|
|||
4
|
Defensor
|
9
|
Atacante
|
|||
13
|
Defensor
|
11
|
Atacante
|
|||
15
|
Defensor
|
23
|
Atacante
|
|||
16
|
Defensor
|
29
|
Atacante
|
|||
26
|
Defensor
|
31
|
Atacante
|
|||
28
|
Defensor
|
36
|
Atacante
|
|||
39
|
Defensor
|
38
|
Atacante
|
|||
-
|
Defensor
|
-
|
Atacante
|
|||
5
|
Meio-campista
|
-
|
Atacante
|
|||
6
|
Meio-campista
|
-
|
Atacante
|
|||
8
|
Meio-campista
|
-
|
Atacante
|
|||
10
|
Meio-campista
|
-
|
Atacante
|
|||
17
|
Meio-campista
|
-
|
Técnico
|
|||
20
|
Meio-campista
|
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