terça-feira, 28 de maio de 2013

São Paulo


São Paulo     

Nome: São Paulo Futebol Clube
Apelido: Tricolor
Data de Fundação: 1935
Localização: Pça Roberto Gomes Pedrosa, s/n, Morumbi, São Paulo-SP
Estádio: Morumbi

Maior Artilheiro: Serginho Chulapa (243 gols)Histórico
A história do São Paulo Futebol Clube começa muito antes da sua fundação oficial, que aconteceu em 1935. A semente da agremiação começou a ser plantada no início do século 20, quando foi fundado o Clube Atlético Paulistano, que, nos primeiros anos do futebol brasileiro, dominou o cenário do estado.
Quando se retirou do esporte, em 1929, o time somava nada menos do que 11 títulos paulistas, e um tetracampeonato em 1916, 1917, 1918 e 1919, feito inédito até os dias atuais. A agremiação deixou o futebol por manter-se fiel ao amadorismo, na época em que todos os rivais optaram pela profissionalização. O Paulistano resolveu, então, fechar as portas da modalidade no fim dos anos 1920.
Alguns dirigentes, no entanto, resolveram aderir às novas regras, e partiram para a fundação de uma nova agremiação, logo no ano seguinte. Para isso, uniram-se com outros “herdeiros” da Associação Atlética das Palmeiras, que também havia encerrado suas atividades no futebol. No acordo, o Paulistano entrava com a cor vermelha e craques como Araken Patusca, Friedenreich e Waldemar de Brito, enquanto a A.A.P. cederia o preto e o branco da camisa e a Chácara da Floresta, estádio que seria usado pelo novo time, o São Paulo Futebol Clube.
A equipe, que ficou conhecida como São Paulo da Floresta, teve sucesso rápido nos gramados, conquistando o primeiro Paulistade sua história em 1931. O afobamento dos cartolas, no entanto, fez com que a equipe passasse por dificuldades financeiras, e encerrasse suas atividades em 1935 após uma fusão sem sucesso com o Clube de Regatas Tietê.
Crescimento mesmo aconteceu apenas nos anos 1940, quando o São Paulo trouxe seu primeiro grande reforço na história. Por uma fortuna na época (200 contos de réis), Leônidas da Silva, estrela do futebol carioca da década anterior, chegou do Flamengo em 1942. Bauer, Luizinho, Sastre, Rui e Teixeirinha também abrilhantaram a equipe, que ficou conhecida como “Rolo Compressor”.
O time venceu o primeiro título logo em 1943, derrotando o Palmeiras na decisão. Aquele, aliás, foi o “campeonato da moeda”. A história é que, antes da disputa, os dirigentes se reuniram na Federação Paulista de Futebol e, brincando, disseram que decidiriam o vencedor jogando uma moeda para o alto.
Caso desse cara, seria o Palmeiras, ou Corinthians, se fosse coroa. Pela conversa, a taça só iria para o São Paulo se a moeda caísse em pé. Após o fim da disputa, na comemoração do título tricolor, um carro alegórico com uma grande moeda em pé desfilou pelas ruas.
Aquele não seria o único título da geração. Em 1945, 1946, 1948 e 1949, o time voltou a subir no lugar mais alto do pódio, com novos nomes como Ponce de León e Mauro Ramos. Fora dos gramados, a agremiação sofria com graves crises financeiras, apesar do sucesso nas quatro linhas.
A solução encontrada pelos dirigentes são-paulinos foi a construção de um novo estádio. O time, que à época atuava em um campo no Canindé, buscou seu próprio espaço no recém-inaugurado bairro do Morumbi, e passaria a dedicar a maior parte de suas finanças ao empreendimento.
Isso, a princípio, não prejudicou o time, que continuava a contar com grandes craques. Na década de 50, por exemplo, o Tricolor trouxe do Rio de Janeiro o meia Zizinho, para somar forças com Poy, Gino e Canhoteiro. Juntos, conquistaram o Paulista de 1957, com vitória por 3 a 1 sobre o arqui-rival Corinthians.


Aquela geração foi uma exceção em tempos de construção do Morumbi. No período mais importante das obras, a década de 60, o clube não venceu praticamente nada. Apesar de ter contado com craques como Roberto Dias (o principal deles), não obtinha os mesmos resultados de outrora. Só depois da conclusão do Morumbi, no início dos anos 70, é que o São Paulo voltou a dar alegrias a sua torcida.
Com Gérson, PedroRocha, e Forlán, o Tricolor começou a sonhar, inclusive, com a glória nacional. Venceu, em 1970 e 1971 o bicampeonato paulista. Em 1971, foi finalista do Brasileirão, perdendo o título para o Atlético-MG.
O sonho, porém, não tinha terminado. Com uma renovação na equipe, apareciam jovens como Muricy, Zé Carlos e Serginho Chulapa, que garantiram ao São Paulo o Paulista de 1975, vencido contra a Portuguesa. Essa base, com Waldir Peres no gol, foi mais longe em 1977, ao superar o Atlético-MG (invicto na competição) na decisão do Campeonato Brasileiro. Era o primeiro grande título da agremiação, que, aos poucos, começava a voltar suas forças mais para jovens talentosos e menos para craques consagrados.
 Esse processo foi acentuado na década de 80. Depois de conquistar muitos títulos com ídolos em fim de carreira como Zizinho e Gérson, o São Paulo se voltou para contratações menos espalhafatosas, como Renato (conhecido como “Pé Murcho” pelo chute fraco) e Careca, que vinham do Guarani. Grandes nomes também tinham espaço, como Paulo César e Mário Sérgio. Na defesa, a maior dupla da história da agremiação: Oscar e Dario Pereyra.
Naquele período, venceu os Paulistas de 1980 e 1981 e, principalmente, o de 1985, com a equipe que ficou conhecida como “Menudos”, em referência à banda adolescente de sucesso na época. Falcão, de volta do Roma, da Itália, Careca, Silas e Müller comandaram o São Paulo campeão.
Essa base fez mais no ano seguinte. No Campeonato Brasileiro, superou o Guarani em uma das finais mais emocionantes da história. Já na prorrogação, Careca empatou o jogo, que estava 3 a 2 para os campineiros. Nos pênaltis, conquistou seu segundo troféu nacional.
Afirmado como um dos principais clubes do país, o São Paulo passou a sonhar mais alto. Queria a América para depois ganhar o mundo. Conseguiu aos poucos. Primeiro veio o Paulista de 1989, já com Mário Tilico e Bobô. Em compensação, teve a perda do título nacional para o Vasco.
Contratou, então, o técnico Telê Santana, com um “projeto Libertadores”. Em 1990, mais uma chance no Brasileiro. A final perdida contra o Corinthians, no entanto, aumentou a pressão sobre a comissão técnica tricolor, que era cobrada por resultados, que vieram no ano seguinte. Em decisão apertada, contra a surpresa Bragantino, um empate por 0 a 0 garantiu a taça, que classificou o clube à Libertadores.
Uma vez na competição continental, o São Paulo tomou gosto. Craques como Raí, Leonardo, Zetti, Cafu e Müller faziam parte do esquadrão, que venceu o Newell’s Old Boys, da Argentina, na decisão por pênaltis, com o camisa 1 são-paulino sobrando. No fim do ano, em Tóquio, veio o primeiro Mundial Interclubes, em uma virada espetacular sobre o poderoso Barcelona, com direito a dois gols de Raí.
O desempenho acima da média seria repetido em 1993. Mais uma vez campeão da Libertadores, desta vez com mais facilidade, sobre a Universidad Católica, do Chile. Já sem Raí, foi de novo ao Japão para mais um encontro poderoso. O Milan fez jogo duro, empatou duas vezes depois de estar atrás no marcador, mas acabou sendo derrotado pelo gol de Müller, nos últimos minutos.
A busca pelo tri, que parecia impensável dois anos antes, estava próximo. Bastava ao time vencer o Vélez Sarsfield do paraguaio Chilavert e a decisão do Mundial no Japão. O São Paulo, porém, acabou sendo derrotado nos pênaltis. Começava a acabar a era Telê. O clube demorou anos para se acostumar à nova realidade.
Viveu de Campeonatos Paulistas até a metade da primeira década de século 21, e teve de conviver com a pecha de “pipoqueiros” pelas perdas constantes em decisões. Tudo isso foi esquecido em 2005. Sob o comando do goleiro Rogério Ceni, o time, que ainda tinha Mineiro, Lugano, Josué e Júnior, venceu a Copa Libertadores pela terceira vez após final com o Atlético-PR. No fim do ano, mais um triunfo no Japão, desta vez sobre os ingleses do Liverpool.
Conquistar o mundo continuava nos planos do São Paulo, mas dois insucessos na Libertadores fizeram o clube, sob o comando do ex-jogador Muricy Ramalho, voltar-se para o Campeonato Brasileiro. Com um time aguerrido e uma estrutura acima da média, foi bicampeão nacional, em 2006 e 2007, e tricampeão em 2008.



MASCOTE




Como não poderia deixar de ser, a mascote do São Paulo é o santo que dá nome à cidade e ao clube. Atualmente a figura é utilizada, inclusive, como forma de animar os torcedores durante os jogos no Morumbi.

Era o começo de uma história de grandes ícones, em sua maioria contratações de peso. A primeira delas foi Leônidas da Silva, que chegou ao clube no começo da década de 40. Ficou oito anos no São Paulo, marcando, ao todo, 142 gols com a camisa tricolor. O Diamante Negro, como era chamado, também ficou famoso por ter popularizado o lance da bicicleta, em que batia na bola de costas para o gol com o corpo na horizontal quase parado no ar.
Venceu, no total, cinco títulos estaduais pelo clube (1943, 1945, 1946, 1948 e 1949), tendo sido o grande artífice de todas essas campanhas. Não era, porém, o único. Mais atrás, contava com os argentinos Sastre e Poy (que ainda ficaria até os anos 60), Mauro Ramos e Ponde de León, além de Teixeirinha ao seu lado.
O sucesso repentino não apagou os problemas financeiros e o São Paulo começou a planejar a construção do estádio do Morumbi, que custaria boa parte da vida futebolística da agremiação nos anos seguintes. Sem dinheiro em caixa, conseguiu alguns sucessos esporádicos graças aos seus poucos ídolos.

Imagem cedida pelo São Paulo Futebol Clube
Crédito: Miguel Shincariol/São Paulo/Divulgação
Zizinho, que chegou veterano do Rio de Janeiro do futebol carioca, por exemplo, e ajudou a equipe a levar o Paulista de 1957. Canhoteiro, considerado por muitos o Garrincha canhoto, também fazia parte daquela equipe, que contrariou todas as previsões e superou os favoritos CorinthiansPalmeiras.
Aquele ano foi uma exceção. A década de 60 passou praticamente sem títulos, mas não sem craques. Roberto Dias foi um dos poucos destaques daquela equipe. Zagueiro técnico, sofreu com a falta de qualidade das equipes tricolores daquele momento, mas seu esforço foi recompensado pela torcida, que até hoje o reconhece como um de seus grandes ídolos.
Em campo, só conseguiu vencer alguma competição com o Morumbi já concluído. Foi aí que a diretoria resolveu trazer Gérson, o “Canhotinha de Ouro”, que havia acabado de conquistar a Copa do Mundo de 1970 com a seleção brasileira. Ele comandou a equipe que ainda tinha Pedro Rocha, Toninho e Pablo Forlán.
Essa base continuaria forte no São Paulo até o restante da década. Com novos nomes como Muricy (o atual técnico tricolor), Serginho Chulapa e o vigoroso Chicão, o Tricolor seria campeão paulista em 1975 e brasileiro em 1977, em final decidida nos pênaltis com o Atlético-MG. Naquela oportunidade, quem se destacou foi o goleiro Waldir Peres, com grandes defesas no tempo normal e muita experiência nas cobranças.
Nos anos 80, o São Paulo se consolidaria como um dos principais times do futebol brasileiro. Em 1985, consagraria a geração dos “Menudos”, formada por Careca, Gilmar Rinaldi, Oscar, Dario Pereyra, Falcão e os jovens Müller e Silas com a conquista do Paulistão.
Um ano depois, a consagração com o Brasileiro, que ratificaria a importância de muitos dos “Menudos” para o São Paulo. O maior deles foi Careca. O centroavante da seleção brasileira, revelado pelo Guarani, se firmou como o melhor de sua geração com o título nacional de 1986, em que bateu sua equipe de origem em uma das finais mais emocionantes da história da competição.
Começava, então, o sonho da Libertadores e do mundo. Depois de dois vice-campeonatos brasileiros seguidos (1989 e 1990), o Tricolor conseguiu, sob o comando de Telê Santana, o sonhado terceiro troféu nacional. Foi contra um surpreendente Bragantino, o que garantiu a classificação para a competição continental.

Imagem cedida pelo São Paulo Futebol Clube
Crédito: Miguel Shincariol/São Paulo/Divulgação
O suado título, então, foi creditado a Mário Tilico. Foi dele o único gol da decisão, marcado no primeiro jogo, no Morumbi. No segundo, no estádio Marcelo Stéfani, Zetti, Antônio Carlos, Ricardo Rocha, Leonardo, Cafu, Raí e Müller seguraram o empate sem gols que levou a taça à capital.
Essa equipe foi a base das primeiras grandes conquistas internacionais da agremiação, que vieram logo no ano seguinte. Na Libertadores de 1992, vitória na final contra os argentinos do Newell’s Old Boys e vaga garantida no Mundial de Clubes, contra o Barcelona.
Foi nesse momento que apareceu a estrela de Raí. Irmão do ídolo corintiano Sócrates, já havia convencido os são-paulinos do seu talento, mas os dois gols no 2 a 1 sobre os espanhóis ratificaram a importância do camisa 10 para a história tricolor.
No ano seguinte, novo feito. Raí despediu-se do Morumbi depois da Libertadores, conquistada em cima do Unversidad Catolica, do Chile. No fim de 1993, no Japão, Müller e Cerezo destacaram-se na batalha contra o Milan, da Itália, que chegou com moral de melhor time do mundo e parou no Tricolor, em uma derrota por 3 a 2.
O sonho do tri ainda esteve perto. Em 1994, a equipe de Telê Santana perdeu a Libertadores apenas na final, contra o Velez Sarsfield, da Argentina. Depois da saída do comandante, a situação degringolou e o Tricolor passou mais dez anos na fila, vencendo apenas Paulistas.
O renascimento veio na metade do século 21. Com o goleiro Rogério Ceni, o jogador que mais vezes vestiu a camisa do São Paulo, no comando em campo, o Tricolor voltou a conquistar a Copa Libertadores, em final tranqüila contra o Atlético-PR. No fim do ano, em Yokohama, mais uma vitória contra os europeus. Desta vez a vítima foi o Liverpool, derrotado por 1 a 0, com gol do volante Mineiro. Josué, Lugano e Júnior também eram destaques dessa equipe, que, modificada, ainda conquistaria os Brasileiros de 2006 e 2007 sob o comando de Muricy Ramalho.


Artilharia

O maior artilheiro da história do São Paulo é o atacante Serginho Chulapa, que marcou 243 gols em sua passagem pelo clube, nas décadas de 1970 e 1980.



Principais títulos

Campeonato Paulista
1931194319451946
1948194919531957
1970197119751980
1981198519871989
1991199219982000
20022005


Torneio Rio-São Paulo
2001
Campeonato Brasileiro
1977198619912006
20072008


Imagem cedida pelo São Paulo Futebol Clube
Crédito: Miguel Shincariol/São Paulo/Divulgação
São Paulo - campeão brasileiro de 2007
Mundial Interclubes
199219932005
Copa Conmebol
1994
Supercopa dos Campeões
1993



Hino e uniforme do São Paulo

Salve o Tricolor Paulista!
Amado clube brasileiro
Tu és forte, tu és grande
Dentre os grandes és o primeiro(2x)
Ó Tricolor! Clube bem amado
As tuas glórias, vêm do passado
São teus guias brasileiros
Que te amam ternamente
De São Paulo tens o nome
Que ostentas dignamente(2x)
Ó Tricolor! Clube bem amado
As tuas glórias, vêm do passado
Trazes glórias luminosas
Do Paulistão Imortal
Da Floresta também trazes
Um brilho tradicional(2x)
Ó Tricolor! Clube bem amado
As tuas glórias, vêm do passado
São Paulo clube querido
Tu tens o nosso amor
Teu nome e as tuas glórias
Tem honra e resplendor(2x)
Ó Tricolor! Clube bem amado
As tuas glórias, vêm do passado
Tuas cores gloriosas
Despertam um amor febril
Pela terra bandeirantes
Honra e glória do Brasil(2x)
Ó Tricolor! Clube bem amado
As tuas glórias, vêm do passado


Crédito: MBPress
São Paulo
Uniforme titular

Crédito: MBPress
São Paulo
Uniforme reserva


FORMAÇÃO
1Rogério CeniGoleiro10JadsonMeio-campista
12DenisGoleiro15DenilsonMeio-campista
24LéoGoleiro18MaiconMeio-campista
-LeonardoGoleiro-AllanMeio-campista
2Rafael TolóiDefensor-FabrícioMeio-campista
3LucioDefensor-GladestonyMeio-campista
4RhodolfoDefensor-RegisMeio-campista
4JuanDefensor-João Felipe Schmidt UrbanoMeio-campista
6Bruno Cortês BarbosaDefensor9Luis FabianoAtacante
13Paulo MirandaDefensor11AdemilsonAtacante
14EdsonDefensor17OsvaldoAtacante
16Thiago CarletoDefensor19AloísioAtacante
23DouglasDefensor-TiagoAtacante
-Lucas FariasDefensor-SilvinhoAtacante
-CarameloDefensor-AdelinoAtacante
-BrenoDefensor-NeguebaAtacante
5WellingtonMeio-campista-WallysonAtacante
7Rodrigo Caio Coquette RussoMeio-campista-RoniAtacante
8GansoMeio-campista-Ney FrancoTécnico








Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por ler e volte sempre.