Nome: Cruzeiro Esporte Clube
Apelido: Raposa
Data de fundação: 1921
Localização: Rua das Guajajaras, 1722, Barro Preto; Belo Horizonte-MG
Estádio: Mineirão
Maior Artilheiro: Tostão (249 gols)
Histórico:O Cruzeiro surgiu no início da década de 20 por iniciativa de membros da colônia italiana de Belo Horizonte, que tinham o interesse de formar uma agremiação que representasse o país europeu. Quando o cônsul italiano foi à cidade em 1920, os interessados o procuraram e acabaram fundando a Societá Sportiva Palestra Itália.
A nova agremiação vestiria as cores da bandeira italiana (e não o tradicional azul), e só aceitaria europeus de origem em suas escalações. Com essas regras, o clube iniciou sua vida esportiva. Logo no segundo ano de sua história, o Palestra Itália já foi à decisão do Campeonato da Cidade de Belo Horizonte. Contra o poderoso América-MG, que estava em vias de conquistar o decacampeonato, acabou sendo derrotado.Era o prenúncio de uma história de glórias. Logo em 1928, veio a primeira delas. Com Niginho como principal destaque, o Palestra Itália foi tricampeão pela primeira vez, de 1928 a 1930. Foi, porém, apenas uma fase.
No início da década de 40, a equipe ainda passou por um duro golpe. Quando o Brasil entrou de vez na Segunda Guerra Mundial contra os países do Eixo, o governo Vargas proibiu qualquer tipo de manifestação favorável de equipes à Alemanha e à Itália. Ciente do problema que poderia ter com o Estado, o presidente do clube resolveu mudar o nome da agremiação para Ypiranga, sem sequer consultar o Conselho.
Insatisfeitos com as mudanças, os outros cartolas reviram a alteração, decidindo por Cruzeiro Esporte Clube. Além disso, também adotaram o azul-celeste como cor principal, em detrimento do verde anterior. Já com a nova nomenclatura, a agremiação conseguiu, em campo, seus primeiros triunfos. Venceu, entre 1943 e 1945, o Campeonato da Cidade, aumentando a expectativa dos dirigentes em relação ao futuro da equipe.
Empolgados, os dirigentes investiram. Reformaram seu estádio, com direito a mudança de nome para Juscelino Kubitschek, então governador mineiro, e acabaram colocando o clube em caótica situação financeira. O resultado foi a queda brusca de produção da equipe, que passou os anos 50 quase no amadorismo, fazendo incursões pelo interior para tentar ganhar dinheiro.
O alívio veio com a construção da sede social em Barro Preto, que gerou mais recursos ao caixa do clube. Assim, o Cruzeiro conseguiu montar um time com mais qualidade, para que pudesse, enfim, brigar por conquistas. Elas vieram no fim dos anos 1950, com o tricampeonato mineiro entre 1959 e 1961.
Aquele grupo, com Elmo, Procópio e Rossi, era apenas um prenúncio de toda a glória que viria a seguir. Depois de quase 50 anos atrás de seus principais rivais em termos de conquistas, o Cruzeiro conseguiria, enfim, um lugar entre os maiores do futebol nacional. A partir da construção do Mineirão, em 1965, o time celeste passou a dominar o futebol do Estado, sendo o maior vencedor desde então.
Mais que isso, a equipe que foi formada logo na seqüência surpreenderia a todos. Com Dirceu Lopes, Piazza, Natal e, principalmente, Tostão, o Cruzeiro foi à final da Taça Brasil para enfrentar o poderoso Santos. Pentacampeão, o time de Pelé vinha com a certeza de mais uma conquista.
Depois das conquistas, a geração que começara vitoriosa nos anos 60 acabou decaindo. Sem dinheiro, o Cruzeiro passou a vender seus craques com freqüência e deixou de disputar títulos. Na década de 80, por exemplo, venceu apenas dois Mineiros (1984 e 1987).
Com mais dinheiro no seu cofre, o time celeste cresceu nos anos 90. Com ampliação de estrutura e um trabalho mais profissional, o Cruzeiro se tornou um dos maiores vencedores do futebol brasileiro. Durante 15 anos, conquistou ao menos um título por temporada.
Os primeiros internacionais vieram logo. Em 1991 e 1992, venceu duas Supercopas da Libertadores. No ano seguinte, levou a taça da Copa do Brasil pela primeira vez na história, ao superar o Grêmio na decisão. Naquela equipe, destacavam-se Nonato, Éder e Antônio Boiadeiro.
Uma vez na Libertadores, o Cruzeiro começou a pensar mais alto. Contratou promessas como Dida, Palhinha e Marcelo Ramos. Com essa base, foi novamente campeão da Copa do Brasil em 1996, em final disputada contra o Palmeiras.
Sem o tão sonhado título, o Cruzeiro voltou à estaca zero. Por um tempo, viveu apenas de conquistas regionais, como as Copas Sul-Minas de 2001 e 2002 e de boas campanhas, como o terceiro lugar da Copa João Havelange em 2000, todas com o argentino Sorín como principal artífice.
O auge no século 21, porém, veio em 2003, em um dos melhores anos que um clube de futebol poderia ter. Com Deivid e Aristizábal comandados por Alex em campo e Vanderlei Luxemburgo no banco de reservas, o Cruzeiro foi implacável ao conquistar o Mineiro, a Copa do Brasil e o Brasileiro, suplantando equipes como o Santos, de Diego e Robinho.
No ano seguinte, não conseguiu sucesso na Libertadores muito por causa da saída de Vanderlei Luxemburgo. O Cruzeiro, então, perderia mais uma vez seus principais destaques. Saíram Maldonado, Alex, Deivid, Aristizábal, Maurinho, entre outros. Em 2004, Fred surgiu como possibilidade de renovação, mas também logo foi vendido.
Em campo, destaque apenas para a campanha no Nacional de 2007. Com um time mediano, Dorival Júnior chegou a colocar a Raposa na briga pelo título, mas acabou levando a equipe à Libertadores mais uma vez.
Mascote
A mascote do Cruzeiro, desde 1945, é a raposa. Desenhada pelo chargista Fernando Mangabeira, foi inspirada em Mário Grosso, então dirigente do clube, conhecido por ser esperto como o animal.
Artilharia
O maior artilheiro da história do Cruzeiro é o craque Tostão, que marcou, ao todo, 249 gols com a camisa celeste durante o período em que esteve no clube (1963 a 1972).
Principais títulos
Campeonato Mineiro
1926 1928 1929 1930
1940 1943 1944 1945
1956 1959 1960 1961
1965 1966 1967 1968
1969 1972 1973 1974
1975 1977 1984 1987
1990 1992 1994 1996
1997 1998 2002 2003
2004 2006 2008 2009
2011
Copa Sul-Minas
2001 2002
Copa do Brasil
1993 1996 2000 2003
Taça Brasil
1966
Campeonato Brasileiro
2003
Copa dos Campeões da Libertadores
1991 1992
Taça Libertadores da América
1976 1997
Mascote
A mascote do Cruzeiro, desde 1945, é a raposa. Desenhada pelo chargista Fernando Mangabeira, foi inspirada em Mário Grosso, então dirigente do clube, conhecido por ser esperto como o animal.
O maior artilheiro da história do Cruzeiro é o craque Tostão, que marcou, ao todo, 249 gols com a camisa celeste durante o período em que esteve no clube (1963 a 1972).
Principais títulos
Campeonato Mineiro
Campeonato Mineiro
1926 | 1928 | 1929 | 1930 |
1940 | 1943 | 1944 | 1945 |
1956 | 1959 | 1960 | 1961 |
1965 | 1966 | 1967 | 1968 |
1969 | 1972 | 1973 | 1974 |
1975 | 1977 | 1984 | 1987 |
1990 | 1992 | 1994 | 1996 |
1997 | 1998 | 2002 | 2003 |
2004 | 2006 | 2008 | 2009 |
2011 |
Copa Sul-Minas
2001 | 2002 |
Copa do Brasil
1993 | 1996 | 2000 | 2003 |
Taça Brasil
1966 |
Campeonato Brasileiro
2003 |
Copa dos Campeões da Libertadores
1991 | 1992 |
Taça Libertadores da América
1976 | 1997 |
Hino e uniforme do Cruzeiro
Existe um grande clube na cidade,
Que mora dentro do meu coração.
E eu vivo cheio de vaidade,
Pois na realidade é um grande campeão.
Nos gramados de Minas Gerais,
Temos páginas heróicas e imortais,
Cruzeiro, Cruzeiro querido,
tão combatido, jamais vencido.
Existe um grande clube na cidade,
Que mora dentro do meu coração.
E eu vivo cheio de vaidade,
Pois na realidade é um grande campeão.
Nos gramados de Minas Gerais,
Temos páginas heróicas e imortais,
Cruzeiro, Cruzeiro querido,
Tão combatido, jamais vencido!
FORMAÇÃO
- Axel Goleiro - Tinga Meio-campista
- Fabio Goleiro - Ricardo Goulart Meio-campista
- Rafael Goleiro - Leandro Guerreiro Meio-campista
- Elisson Goleiro - Ananias Meio-campista
- Thiago Carvalho Defensor - Henrique Meio-campista
- Alex Silva Defensor - José Elber Pimentel da Silva Meio-campista
- Nirley Defensor - Mayke Meio-campista
- Egidio Defensor - Lucas Silva Meio-campista
- Everton Defensor - Marquinhos Meio-campista
- Bruno Rodrigo Fenelon Palomo Defensor - Lucca Atacante
- Paulão Defensor - Borges Atacante
- Leo Defensor - Diego Souza Atacante
- Ceará Defensor - Anselmo Ramon Atacante
- Mauricio Victorino Defensor - Fabio Lopes Atacante
- Dedé Defensor - Luan Atacante
- Everton Ribeiro Meio-campista - A. Martinuccio Atacante
- Uelliton Meio-campista - Dagoberto Atacante
- Alisson Meio-campista - Celso Roth Técnico
FORMAÇÃO
- | Axel | Goleiro | - | Tinga | Meio-campista | |
- | Fabio | Goleiro | - | Ricardo Goulart | Meio-campista | |
- | Rafael | Goleiro | - | Leandro Guerreiro | Meio-campista | |
- | Elisson | Goleiro | - | Ananias | Meio-campista | |
- | Thiago Carvalho | Defensor | - | Henrique | Meio-campista | |
- | Alex Silva | Defensor | - | José Elber Pimentel da Silva | Meio-campista | |
- | Nirley | Defensor | - | Mayke | Meio-campista | |
- | Egidio | Defensor | - | Lucas Silva | Meio-campista | |
- | Everton | Defensor | - | Marquinhos | Meio-campista | |
- | Bruno Rodrigo Fenelon Palomo | Defensor | - | Lucca | Atacante | |
- | Paulão | Defensor | - | Borges | Atacante | |
- | Leo | Defensor | - | Diego Souza | Atacante | |
- | Ceará | Defensor | - | Anselmo Ramon | Atacante | |
- | Mauricio Victorino | Defensor | - | Fabio Lopes | Atacante | |
- | Dedé | Defensor | - | Luan | Atacante | |
- | Everton Ribeiro | Meio-campista | - | A. Martinuccio | Atacante | |
- | Uelliton | Meio-campista | - | Dagoberto | Atacante | |
- | Alisson | Meio-campista | - | Celso Roth | Técnico |
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