segunda-feira, 27 de maio de 2013

Santos

Santos              
Nome: Santos Futebol Clube
Apelido: Peixe
Data de fundação: 1912
Localização: Rua Princesa Isabel, s/n, Vila Belmiro, Santos-SP
Estádio: Vila Belmiro
Maior artilheiro: Pelé (1.086 gols)

 HISTÓRICO 
O Santos surgiu em 1912, por iniciativa de atletas da cidade litorânea, que pretendiam praticar o novo esporte sem ter de se deslocar para São Paulo. Sem muita demora, então, resolveram lembrar a cidade e fundar uma nova agremiação. Apenas um detalhe era curioso naquela iniciativa: diferentemente do que acontece hoje, as cores oficiais eram azul e branco, em homenagem ao Clube da Concórdia, local onde foram realizadas as primeiras reuniões.
Apesar de não estar situado na capital, o time, que no início de sua história ocupou-se com amistosos contra adversários locais, foi logo convidado a participar da Liga Paulista de Futebol, um dos campeonatos estaduais da época.
A participação não foi das melhores. Contra os grandes, como Paulistano e Germânia, o Santos sofria e era goleado. Dedicava-se até mais ao Campeonato Santista, que vencia com facilidade. Passou a pensar mais no Estadual somente na década de 20, quando começaram a surgir jogadores de maior qualidade no time da Baixada.
Feitiço e Araken Patusca, por exemplo, chegaram à final do campeonato de 1927 formando um ataque ímpar, com mais de 100 gols marcados. Foram derrotados, porém, pelo Palmeiras na decisão. Nos dois anos seguintes, voltariam a perder o título na decisão, mas sem o mesmo brilho.
A qualidade da equipe caiu com a saída de algumas dessas estrelas. Foi justamente após a volta de Araken Patusca que o time conseguiu seu primeiro grande título. Em 1935, venceu o Campeonato Paulista após decisão contra o Corinthians. Depois do troféu inicial, veio um hiato de conquistas.
Foram 20 anos sem que o Santos figurasse entre os principais clubes do Estado. O recomeço foi apenas na década de 50, quando a diretoria começou a montar um time de qualidade. Com Pepe e Zito, o Alvinegro (que à época já vestia branco) foi campeão paulista pela segunda vez em 1955, e repetiu a façanha no ano seguinte.
O maior evento do ano de 1956 na Vila Belmiro, no entanto, não foi o título estadual. Naquela temporada chegou ao clube aquele que seria o maior jogador de futebol de todos os tempos. Pelé veio de Bauru para Santos e logo se tornaria profissional.
Sua ascensão foi tão rápida que, em 1958, ele já era titular do Brasil campeão mundial na Suécia. Pelo Santos, era só o começo de um enorme período de glórias. Foram 11 Paulistas (1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973), 5 Taças Brasil (de 1961 a 1965) e inúmeras conquistas internacionais.
Os maiores títulos de todos, porém, vieram bem no começo da década de 60, mais precisamente em 1962 e 1963, quando venceu a Copa Libertadores e o Mundial Interclubes. Na competição continental, foram derrotados Peñarol, do Uruguai, e Boca Juniors, da Argentina. Na disputa do Mundial, caíram os poderosos Benfica e Milan em jogos memoráveis.
Foi um tempo glorioso para os torcedores do Santos. A equipe, que antes tinha brilhos esporádicos, passou a ser a mais importante de todo o planeta, foi base da seleção brasileira e conquistou todos os títulos que podia. Isso porque o esquadrão não se resumia a Pelé.
Calvet, Carlos Alberto Torres, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Jair da Rosa Pinto, Almir Pernambuquinho e Lima foram alguns dos craques que vestiram a camisa branca naquele período e ajudaram a escrever a história do Santos. O sonho começou a acabar, logicamente, com a perda de Pelé para o futebol norte-americano, em 1974.
A partir daquele momento, o Santos passou a conviver com a sua nova realidade. Conseguiu um título paulista em 1978, com os chamados “Meninos da Vila”, jovens revelações que colocaram o Alvinegro no lugar mais alto do pódio estadual.

Imagem cedida pelo Santos Futebol Clube
Santos/Divulgação
Depois de mais um breve hiato, o clube voltou a sonhar com vôos mais altos no começo da década de 80, quando, com Serginho Chulapa e Pita como principais estrelas, foi vice-campeão do Brasileiro de 1983 e ganhou o Paulista do ano seguinte. A fase durou pouco, e culminou no pior período da história da agremiação.
Foram nada menos que 18 anos sem títulos relevantes. Durante toda a década de 90, o máximo que a equipe conseguiu foi colecionar fracassos e frustrações. A maior delas em 1995, quando o time de Giovanni, Camanducaia, Jamelli, Narciso e Gallo perdeu a final do Brasileiro para oBotafogo de Túlio e Donizete Pantera.
Aquela decisão ficou marcada pelo árbitro Márcio Rezende de Freitas, que anulou um gol legal santista e validou um irregular carioca, gerando muita insatisfação por parte da equipe da Vila Belmiro.
Com o insucesso, veio mais um período de recesso. Até o começo do século 21, parecia não haver alternativa para a equipe, que já havia caído em diferentes competições com elencos de todos os tipos. Em 2002, quando a diretoria não tinha mais recursos financeiros para o futebol, o clube entregou o Campeonato Brasileiro nos pés de promessas incertas como Robinho e Diego e atletas que já estavam há algum tempo na Vila sem sucesso, como Renato e Elano.
O resultado mudou toda a história recente do Santos. Com um futebol surpreendente, os novos “Meninos da Vila” venceram o Campeonato Brasileiro com propriedade, derrotando os favoritos São Paulo, Grêmio eCorinthians na fase final.
Com publicidade e atenção da mídia renovada, além de talento no campo, o Santos passou a almejar sonhos mais altos. Foi vice-campeão da Copa Libertadores e do Brasileiro em 2003, e conquistou novamente o Nacional em 2004, já com uma equipe mais modificada.
Os recursos captados nesse período mudaram a realidade alvinegra. De coadjuvante do fim do século 20, passou a favorito constante nos tempos atuais. Com uma estrutura ampliada e mais organização extra-campo, passou a figurar sempre entre as principais equipes do Brasil. 
Veja abaixo um vídeo com a trajetória do Santos.
Mascote
A mascote do Santos é a baleia orca. Um dos motivos da escolha do animal como representante da agremiação é a presença esporádica desta espécie no litoral santista. Atualmente, a diretoria divulga o Baleião e a Baleinha, que ficam na beira do gramado animando os torcedores antes dos jogos na Vila Belmiro.

Mascote do Santos

Ídolos, títulos e artilharia

A grande dupla que fez sucesso no clube naquele período foi Feitiço e Araken Patusca. O primeiro é considerado, por torcedores que o acompanharam, o maior jogador do clube antes da era Pelé.
Revelado pelo São Bento, de Sorocaba, o atacante ficou na Vila Belmiro de 1926 a 1933, tendo marcado nada menos que 216 gols com a camisa alvinegra. Curiosamente, encerrou sua passagem sem títulos, que começaram a aparecer na Baixada Santista apenas em 1935, quando a equipe conseguiu seu primeiro Paulista.
Naquele ano, o grande herói foi Araken Patusca. O craque, que ao lado de Feitiço havia participado da campanha dos cem gols em 1927, tinha retornado de passagem pelo São Paulo da Floresta em 1935 e, no mesmo ano, comandou o Alvinegro rumo ao seu primeiro troféu.
Depois dessa geração vitoriosa, o torcedor santista teve de se contentar com a espera. O prêmio pela paciência veio apenas nos anos 50, com a formação do time mais vencedor da história do futebol mundial. Logo na primeira metade daquele período, Zito e Pepe formaram a base da equipe campeã Depois dessa geração vitoriosa, o torcedor santista teve de se contentar com a espera. O prêmio pela paciência veio apenas nos anos 50, com a formação do time mais vencedor da história do futebol mundial. Logo na primeira metade daquele período, Zito e Pepe formaram a base da equipe campeã estadual em 1955.
No ano seguinte, mais uma conquista, já com Jair da Rosa Pinto no time. O Paulista de 1956 veio e Pelé já estava no clube. Era o começo da história do “Rei do Futebol”, que venceria 11 Estaduais, cinco Taças Brasil, dois Mundiais Interclubes e duas Copas Libertadores.

Arquivo/ Agência O Globo
Ele formou, em sua passagem pelo Alvinegro, uma das maiores linhas de ataque de todos os tempos do futebol. Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe participaram de quase todas as conquistas citadas.
Na defesa também não faltavam craques. Gilmar, Carlos Alberto Torres, Mauro Ramos e Zito também eram todos atletas de seleção brasileira. Todos escreveram um pedaço da história do clube. Um dos mais lembrados e vistos foi o milésimo gol de Pelé.estadual em 1955.
Quando sua geração pendurou as chuteiras, porém, a torcida do Santos ficou órfã. Isso porque teve de se acostumar a times medianos, que raramente brigavam por títulos. O primeiro depois do “Rei” foi em 1978, quando Juary e Pita venceram o Paulista com os Meninos da Vila, jovens revelados na base alvinegra.
Foram 18 anos sem conquistas relevantes. Nesse período, uma das maiores alegrias do clube foi também uma das grandes decepções. Em 1995, o torcedor acreditou que voltaria a vencer, graças à confiança que tinha em seu “Messias”.
Giovanni veio do Pará sem muito cerco da mídia ou da torcida, mas surpreendeu positivamente. Foi o grande artífice da campanha do vice-brasileiro, decidido em final apertada contra o Botafogo, cercado de críticas à arbitragem.
Na memória do torcedor, no entanto, fica a imagem do camisa 10 heróico na semifinal do Nacional. Contra o Fluminense, no Pacaembu, o Santos precisava vencer por três gols de diferença. Para delírio das arquibancadas, Giovanni deu show e fez 5 a 2 nos cariocas, com a ajuda providencial de Marcelo Passos, Camanducaia, Carlinhos e Gallo, entre outros.
O insucesso frustrou mais uma vez o torcedor. Até o fim do século 20 foi um martírio, com muitas equipes fracas e poucos resultados. As alegrias começaram com o surgimento de Robinho e Diego, que comandaram a geração campeã brasileira em 2002 sob o comando de Émerson Leão.

Imagem cedida pelo Santos Futebol Clube
Santos/Divulgação

Robinho e Leão
Juntos, eles ainda foram à final da Libertadores de 2003 e perderam o Nacional do mesmo ano para o Cruzeiro. Diego deixou o clube para ir para oPorto em 2004. Robinho ainda aumentaria sua importância na Vila Belmiro. Foi o principal jogador da equipe que venceu o Brasileirão em 2004, ao lado de Ricardinho, Elano e Deivid. Além disso, graças às atuações no Alvinegro, garantiu seu espaço na seleção brasileira.
Com o fim dos “Meninos da Vila” decretado, o Santos voltou a apostar em grandes estrelas, como fez no fim dos anos 1990. A única que deu certo foi Zé Roberto. Depois de ser destaque do Brasil na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, ele chegou a peso de ouro na Vila, e correspondeu. Capitaneou o time campeão paulista em 2007 e também foi destaque na Libertadores.
Nas temporadas de 2011 e 2012 a dupla formada por Ganso e Neymar ajudou na série de conquistas do Santos. Elano também foi destaque.

Artilharia

O maior artilheiro da história do Santos, como não poderia deixar de ser, é Pelé. O “Rei do Futebol” marcou nada menos que 1.086 gols com a camisa branca da Vila Belmiro.

Principais títulos

Campeonato Paulista
1935195519561958
1960196119621964
1965196719681969
1973197819842006
2007201020112012
Taça Brasil
1961196219631964
1965


Taça Roberto Pedrosa
 1968

Copa do Brasil
 2010

Campeonato Brasileiro
20022004

Taça Libertadores da América
196219632011
Mundial Interclubes
19621963


Hino e uniforme do Santos

Agora quem dá bola é o Santos
O Santos é o novo campeão
Glorioso alvinegro praiano
Campeão absoluto desse ano
Santos, Santos sempre Santos
Dentro ou fora do alçapão
Jogue o que jogar
És o leão do mar
Salve o nosso campeão

Crédito: MBPress
Santos
Uniforme reserva
FORMAÇÃO
-Rafael CabralGoleiro-LeandrinhoMeio-campista
-Mario Lúcio Duarte CostaGoleiro-PingaMeio-campista
-VladimirGoleiro-Pedro CastroMeio-campista
-Edu DracenaDefensor-Marcos AssunçãoMeio-campista
-Crystian Souza CarvalhoDefensor-João PedroMeio-campista
-Bruno PeresDefensor-RenêMeio-campista
-DurvalDefensor-Gerson MagrãoMeio-campista
-Wesley DouglasDefensor-Walter MontilloMeio-campista
-AuremirDefensor-NiquinhaMeio-campista
-GalhardoDefensor-Felipe AndersonMeio-campista
-LeoDefensor-Patricio Julián RodríguezMeio-campista
-WalaceDefensor-CíceroMeio-campista
-Guilherme SantosDefensor-Alan SantosMeio-campista
-EmersonDefensor11Neymar - VENDIDO P/ BarsaAtacante
-JubalDefensor-BillAtacante
-Paulo HenriqueDefensor-Victor AndradeAtacante
-Wesley Tavares dos SantosDefensor-Alison Lopes FerreiraAtacante
-Gustavo VernesDefensor-Ezequiel MirallesAtacante
-NetoDefensor-André Felipe Ribeiro de SouzaAtacante
-AroucaMeio-campista-Muricy RamalhoTécnico




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